Olá, Sonia.
Há um ano, a emergência humanitária Yanomami ganhou os jornais, as redes sociais e as televisões em todo o país.
Foi quando os brasileiros conheceram, de verdade, os horrores causados pelo garimpo ilegal em Territórios Indígenas na Amazônia: conflitos por terras, mortes, desnutrição e rios destruídos pelo mercúrio.
Estes são apenas alguns dos impactos devastadores.
A presença de forças oficiais dentro do território Yanomami, uma das primeiras medidas do governo Lula, não foi o suficiente para afastar os invasores.
Relatos de lideranças indígenas, testemunhas e dados técnicos mostram que a atividade garimpeira nunca parou.
Os garimpeiros sofisticaram seus métodos. Eles passaram, por exemplo, a trabalhar no período noturno e evitar o corte de árvores para driblar as imagens de satélite.
E para piorar, o garimpo ilegal avançou em áreas antes desocupadas, logo após a saída gradual do Exército e das forças federais.
Sonia, precisamos de uma forte união da sociedade civil para pressionar as autoridades brasileiras a retirar imediatamente todos os garimpeiros ilegais da Amazônia.
Por favor, assine a petição e nos ajude a cobrar justiça para os povos indígenas!
Não se engane: o garimpo que assola inúmeros povos indígenas na Amazônia (além dos Yanomami, em especial os povos Munduruku e Kayapó) não é realizado por alguns aventureiros.
Grandes redes profissionalizadas, com altíssimos investimentos, lucram muito de um lado.
Povos originários, do outro, veem as vidas e a saúde de milhares dos seus ceifadas pela ganância.
Precisamos falar alto para que as autoridades nos ouçam. Em defesa da vida, da natureza e da biodiversidade. Junte-se a nós pelos direitos dos povos indígenas!
A hora é essa, Sonia. Um abraço,
Jorge Eduardo Dantas
Greenpeace Brasil
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