Dizem que o bicho gente nasce pronto com todos os pacotes e memorias coletivas e pode ser gouche na vida, mas o que vemos é que a socialização se dá de modo muito lento e nem sempre acompanha a maturidade intelectual.
A disparidade entre o emocional o físico e intelectual cria tipos muito interessantes.
No dia a dia sempre oscilamos em nossa internalidade, as vezes como zumbis batendo a cabeça
e repetindo de modo compulsivo padrões familiares e de grupo, muitas de nossas lógicas tem um preço e custo energético alto. Que dirá do impacto disso em nossas relações e na sociedade.
São muitas as possibilidades e podemos nos perguntar com franqueza e mente aberta, afinal estamos no limiar de alguma coisa como dizem "os profetas do novo milênio".
Comecei a investigar um forma de abordar nossos dilemas e medos que permite um enfrentamento e aceitação da vida com um fenómeno vivo e cheio de contradições marcantes
a Visão sistémica permite um olhar diferenciado e focado na pessoa e em seu contexto de vida.
O filósofo alemão Bert Hellinger criou o método da constelação, também formado em teologia e pedagogia, ganhou notoriedade internacional no início da década de 1970, quando começou seus trabalhos em psicoterapia sistêmica relacional, após ter deixado a vida religiosa católica, cumprido uma missão junto aos zulus na África do Sul e pesquisado, como terapeuta, diversas abordagens, da Psicanálise de Freud à Análise Transacional de Eric Berne, passando pela Terapia Primal e pela Gestalt.
A base da terapia parte da ideia de que um vínculo de amor rompido ou a exclusão de indivíduos em situações ou gerações podem ser a causa de sofrimentos de um grupo no presente.
Para Hellinger, existem três ordens do amor que precisam ser respeitadas: o equilíbrio entre o dar e receber; a ordem da hierarquia e a ordem do vínculo.
Qualquer desarmonia destes pontos cria emaranhados nos mais diversos sistemas e podem trazer conseqüências tanto no presente como no futuro.
Sobre os principios que baseiam as relações humanas achei de peso a questão do amor,
e da complexa rede que o alimenta com suas relações e efeitos, alguns colaterais,
não se pode fugir da questão do amor ela é central em nossa vida e tem haver com sobrevivência, e se liga a uma serie de outros sentidos e significados.
O ano de 2010 começa e sempre temos aquela promessa, aquele regime os balanços do período os cenários que se abrem
Que tal descobrir novas formas de recriar o humano, quem sabe isso passe por ser humano demasiado humano e no fundo a gente possa vir a gostar ou não disso.
Mas não dá pra fugir da própria sombra, esse mal estar comteporâneo esse tédio coletivo nos coloca diante de um dilema, quem sabe um paradoxo humano,
envolve redescobrir a humanidade e os caminhos que conduzem a satisfação e realização pessoal e coletiva.
Uma nova forma de capitalismo solidário ...
Como dica Terapia de Constelação e o pensamento sistêmico pra pensar a vida e recriar a cada dia de 2010!!
Um super abraço!
Heberle
" O Mesmo vento sopra muitos papagaios ao alto"
para saber mais:
| HELLINGER, Bert. A simetria oculta do amor. São Paulo, Editora Cultrix. 1999. 320 pags HELLINGER, Bert e HÖVEL, Gabrieli Ten. Constelações Familiares. São Paulo, Editora Cultrix. 1996. HELLINGER, Bert. No centro sentimos leveza. Editora Cultrix. 2004. HELLINGER, Bert. A fonte não precisa perguntar pelo caminho. Patos de Minas, Atman. 2005. 360 pags. Este livro é uma síntese das afirmações e compreensões centrais que Bert Hellinger fez em diversos contextos nos anos de 1992 – 2000. As suas definições em assuntos relativos aos atendimentos de diversos níveis de relacionamentos humanos e os conseqüentes efeitos dos vínculos, das dinâmicas e fenômenos sistêmicos. Estimula a pensar e refletir continuamente como um constante fluir. HELLINGER, Bert e HÖVEL, Gabrieli Ten. Um lugar para os excluídos. Patos de Minas, Atman. 2006. STAM, Jam Jacob. A alma do negócio. MG, Editora Atman: 2006. 185 pags. ARTIGOS para Download
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| Fonte: http://www.constelacaodenegocios.com.br/ |
