quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Carl G. Jung - O Homem e seus Símbolos

CARL GUSTAV JUNG1.
Considerações Iniciais

Jung escreveu que,

"Assim, como o nosso corpo é um verdadeiro museu de órgãos, cada um
com a sua longa evolução histórica, devemos esperar encontrar também
na mente uma organização análoga. Nossa mente não poderia jamais ser
um produto sem história, em situação oposta ao corpo em que existe.
Por ‘história’ não estou querendo me referir àquela que a mente
constrói através de referências conscientes ao passado, por meio da
linguagem e de outras tradições culturais; refiro-me ao
desenvolvimento biológico, pré-histórico e inconsciente da mente no
homem primitivo, cuja psique estava muito próxima à dos animais.

Esta psique, infinitamente antiga, é a base da nossa mente, assim
como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde anatômico dos
mamíferos em geral. O olho treinado do anatomista ou do biólogo
encontra nos nossos corpos muitos traços deste molde original. O
pesquisador experiente da mente humana também pode verificar as
analogias existentes entre as imagens oníricas do homem moderno e as
expressões da mente primitiva, as suas ‘imagens coletivas’ e os seus
motivos mitológicos.

Assim como o biólogo necessita da anatomia comparada, também o
psicólogo não pode prescindir da ‘anatomia comparada da psique’. Em
outros termos, o psicólogo precisa, na prática, ter experiência
suficiente não só de sonhos e outras expressões da atividade
inconsciente mas também da mitologia no seu sentido mais amplo. Sem
esta bagagem intelectual ninguém pode identificar as analogias mais
importantes, não será possível, por exemplo, verificar a analogia
entre um caso de neurose compulsiva e a clássica possessão demoníaca
sem um conhecimento exato de ambos." (JUNG, 1977: 67).

O excerto acima, extraído de O Homem e seus Símbolos, sintetiza,
grosso modo, a visão de Jung e seu método de pesquisa sobre a mente
humana.

Jung, antes de decidir pelos estudos médicos, tinha uma atração pela
arqueologia. Num certo sentido, ele não deixou inativa, no seu
trabalho de médico, de professor e de pesquisador, sua vocação
arqueológica. Assim como Foucault desenvolveu uma arqueologia do
saber, podemos afirmar que Jung desenvolveu uma arqueologia do
funcionamento mental.

Portanto, sua pesquisa não se restringiu entre quatro paredes do
consultório. Realizou várias viagens com o objetivo de conhecer a
alma humana: em 1921, África do Norte; em 1924-1925, conviveu com os
Índios Pueblo da América e em 1925-1926 no Monte Elgon na África
Oriental Inglesa. Essas viagens proporcionaram não só a descoberta
da significação cósmica da consciência, mas também a constatação de
que aos olhos dos homens dessas culturas distantes refletiam o homem
branco, o europeu, o civilizado, enfim, o colonizador, como "ave de
rapina".
2. Jung: Alguns Dados Sobre o Homem e
suas Idéias

Segundo Nise da Silveira,

"Jung era um homem alto, bem construído, robusto. Tinha um vivo
sentimento da natureza. Amava todos os animais de sangue quente e
sentia-se com eles ‘estreitamente afim’. Amava as escaladas das
montanhas, porém preferia velejar sobre o lago de Zurique. Possuía
seu barco próprio. Na mocidade passava às vezes vários dias
velejando em companhia de amigos, que se revezavam no leme e na
leitura em alta voz da Odisséia. Igualmente velejava sozinho e o fez
até idade bastante avançada." (SILVEIRA, 1978: 16).

Carl Gustav Jung nasceu em Kesswil, cantão de Thurgau, Suíça, a 26
de julho de 1875. O pai, Paul Achilles Jung, era pastor da Igreja
Reformada da Suíça. Seu avô paterno, do qual Jung recebeu o mesmo
nome, segundo rumores que corriam na época, era filho ilegítimo do
escritor Johann Wolfgang Goethe.

Em 1903 contraiu núpcias com Emma Rauschenbach. O casal teve cinco
filhos: Agathe, Anna, Franz, Marianne, Emma. A esposa, fiel
seguidora de Jung, foi analisada por ele próprio.

Formou-se médico pela Universidade da Basiléia em 1900 e trabalhou
como assistente no Burghölzli Mental Hospital da Clínica
Psiquiátrica de Zurique. Foi assistente e depois colaborador de
Eugen Bleuler que desenvolveu o conceito de esquizofrenia. Em 1909
deixou o hospital e em 1913 o ensino universitário.

Depois de deixar a carreira universitária em 1913, na época da
Primeira Guerra Mundial, Jung passou por um período de intensa
solidão, depressão, crise interior e reflexão, embora, nessa época,
aos 38 anos, já era um psiquiatra de renome na Europa e na América.
Foi nesse período que elaborou os fundamentos de suas idéias sobre a
alma humana.

Em 1919, a partir da noção de imago, Jung elaborou a noção de
arquétipo,

"para definir uma forma preexistente inconsciente que determina o
psiquismo e provoca uma representação simbólica que aparece nos
sonhos, na arte ou na religião. Os três principais arquétipos são o
animus (imagem do masculino), a anima (imagem do feminino) e selbst
(si-mesmo), verdadeiro centro da personalidade. Os arquétipos
constituem o inconsciente coletivo, base da psique, estrutura
imutável, espécie de patrimônio simbólico próprio de toda a
humanidade. Essa representação da psique é complementada por ‘tipos
psicológicos’ isto é, características individuais articuladas em
torno da alternância introversão/extroversão, e, por um processo de
individuação, que conduz o ser humano à unidade de sua personalidade
através de uma série de metamorfoses (os estádios freudianos). A
criança emerge assim do inconsciente coletivo para ir até a
individuação, assumindo a anima e o animus." (ROUDINESCO e PLON,
1998: 422).

Vários de seus trabalhos foram inicialmente apresentados como
conferências nas reuniões científicas internacionais (Euranos) em
Ascona. Esses trabalhos eram posteriormente ampliados e
transformados, muitos anos depois, em livros. Suas obras completas
em inglês totalizam 18 volumes. Desenvolveu uma escola psicológica e
de psicoterapia que foi denominada de Psicologia Analítica ou
Psicologia Complexa, que se implantou em vários países:
Grã-Bretanha, Estados Unidos, Itália e Brasil. Recebeu muitas
honrarias, entre elas o grau honorário da Universidade de Harvard e
da Universidade de Oxford. Dezenas de estudos, artigos e comentários
foram escritos sobre Jung.

Uma característica importante do pensamento de Jung é a combinação
entre causalidade e teleologia, ou seja, o comportamento do homem é
condicionado tanto pela sua história individual e racial
(causalidade), o passado; quanto pelas suas aspirações ou alvos
(teleologia), o futuro.

Também, como base do conceito de sincronicidade, acontecimentos que
ocorrem ao mesmo tempo, mas que um não causa o outro, Jung
argumentou que o pensamento causa a materialização da coisa pensada:

"(...) A psique tem duas condições importantes. Uma é a influência
ambiental e a outra é o fato dado da psique quando ela nasce. (...)
Tudo que você faz aqui, tudo isto, todas as coisas, foram fantasias
para começar e a fantasia tem uma realidade própria. A fantasia,
como você vê, é uma forma de energia, a despeito de não podermos
medi-la. E assim, acontecimentos psíquicos são fatos, são
realidades. E quando você observa o fluxo das imagens internas,
observa um aspecto do mundo, do mundo interior, porque a psique, se
você a entende como um fenômeno que tem lugar nos chamados corpos
vivos, é uma qualidade da matéria, como nosso corpo consiste de
matéria." (EVANS, 1979: 334-335).

Respeitáveis pensadores foram favoráveis à hipótese da unidade
psicofísica dos fenômenos. Wolfgang Pauli, prêmio Nobel de física em
1945, declarou-se convencido da necessidade de pesquisar a origem
interior de nossos conceitos científicos. Produziu um estudo sobre
as idéias arquetípicas relacionadas as teorias de Kepler. A
publicação de Interpretação da Natureza e Psique foi resultado da
aproximação de Pauli e Jung.

As idéias de Jung abriram uma nova dimensão para compreender as
diversas expressões da mente humana na cultura. Assim,

"Encontra, por toda parte, os elementos de suas pesquisas: em mitos
antigos e em contos de fada modernos; nas religiões do mundo
oriental e ocidental, na alquimia, na astrologia, na telepatia
mental e na clarividência; nos sonhos e visões de pessoas normais;
na antropologia, na história, na literatura e nas artes; e na
pesquisa clínica e experimental." (HALL e LINDZEY, 1973: 122).

Apesar de severamente criticado por simpatia e apoio ao nazismo,
Jung alegou, bem como seus companheiros, ter sido mal interpretado
em seus escritos. O texto A Situação Presente da Psicoterapia,
publicado por Jung em janeiro de 1934 na Zentralblatt für
Psychoterapie (ZFP), revista da Sociedade Alemã de Psicoterapia (AÄGP),
na qual Jung havia assumido o lugar de Ernst Kretschmer em 1933,
estava sob controle de Mathias Heinrich Göring, admirador confesso
da Führer e que chegou a pedir aos psicoterapeutas da AÄGP que
fizessem do Mein Kampf o fundamento da ciência psicológica do Reich.

No referido texto, Jung distinguiu o inconsciente "judeu" do
"ariano", que este teria um potencial superior ao primeiro; e de que
Freud nada compreendia da psique alemã. Em resposta a um veemente
ataque do psiquiatra Gustav Bally em 1934, Jung, em março do mesmo
ano, publicou como defesa e esclarecimento o artigo Zeitgnössiches,
no qual expunha sobre as diferenças entre raças e psicologias,
combatendo a psicologia uniformizante como a de Freud e a de Adler.

É possível que as acusações a Jung fossem ressentimentos alimentados
desde o rompimento com Freud. Jung tinha entre seus discípulos mais
próximos pessoas de origem semita, mas a comunidade internacional
junguiana ficara dividida quanto à questão. O psicoterapeuta Andrew
Samuels, da Sociedade Londrina de Psicologia Analítica, em 1992
publicou um artigo comentando, que tal como ele, adepto do
culturalismo, Jung aderira à ideologia nazista por instaurar uma
psicologia das nações. Samuels conclamou os pós-junguianos a
reconhecer a verdade. O artigo polêmico de 1934 foi retirado da
lista "completa" das declarações de Jung de 1933 e 1936, por ocasião
da publicação do número especial dos Cahiers Jungiens de
Psychanalyse (França) dedicado a esse tema. Com isso, os
comentadores isentaram Jung da suspeita de anti-semitismo (Cf.
ROUDINESCO e PLON, 1998: 424).

Em 1944 foi fundada na Universidade da Basiléia, especialmente para
Jung, uma cadeira de psicologia médica.

Jung faleceu em 6 de junho de 1961 em sua casa de Küsnacht.

Ainda nessa época,

"seus adversários continuavam a tratá-lo de colaboracionista,
enquanto seus amigos e próximos afirmavam que ele nunca participara
da menor tomada de posição em favor do nazismo ou do
anti-semitismo." (ROUDINESCO e PLON, 1998: 424).
3. Jung e Freud

Jung considerou restrita a visão de Freud sobre a vida mental,
fundamentada na sexualidade. Considerou que os conceitos freudianos
abarcavam apenas uma parte da vida mental. Freud, assim, teria
ficado restrito ao estudo das neuroses no âmbito do inconsciente
individual. Jung, além do inconsciente individual, constatou a
existência do inconsciente coletivo, resultante de repetidas
experiências comungadas na aurora do homem. Conseqüentemente, a
análise dos sonhos e a dos símbolos ultrapassam, na visão junguiana,
a manifestação singular da vida mental e emocional do sujeito, mas
deste sujeito como parte do universal, de todas as experiências
humanas. Em outros termos, a análise das neuroses teria como enfoque
o inconsciente individual e os chamados pequenos sonhos da vida
ordinária ou cotidiana; enquanto que os grandes sonhos, de cunho
universal, de expressões de arquétipos do inconsciente coletivo.

Para Freud, a vida mental é de cima para baixo, ou seja, a repressão
de vivências e experiências para as profundezas do inconsciente, ao
mesmo tempo que ela tenta evitar ou distorcer conteúdos
inconscientes, geralmente de cunho sexual e agressivo, chegarem à
consciência, por serem talvez dolorosos demais para o ego suportar.
Para Jung, conteúdos inconscientes, em especial do coletivo, os
arquétipos, emergem na consciência, independente do trabalho da
repressão ou da vontade do sujeito.

O foco de pesquisa de Freud eram as neuroses, principalmente a
histérica, atendendo em seu consultório, a princípio, mulheres da
alta burguesia vienense com esse transtorno. E considerou, na sua
época, a dificuldade de analisar pacientes psicóticos, pois, para
ele, a psicose seria praticamente incurável. Jung, desde o início de
sua prática clínica, trabalhou com indivíduos diagnosticados como
esquizofrênicos, pois, seus estudos a respeito, realizados em 1907 e
1908, demonstravam que a sintomatologia psicótica possuía um
sentido, por mais absurda que pudesse parecer. Com o tempo,
constatou uma convergência daquilo que estudava sobre os mitos,
símbolos, religiões com as expressões mentais e emocionais dos
psicóticos.

Aristóteles discordava de Platão e de Sócrates, para os quais as
mulheres deveriam ser iguais aos homens na república e de que ambos
são iguais na coragem, respectivamente, porque para Aristóteles,

"A mulher é um homem inacabado, deixada de pé num degrau inferior da
escala do desenvolvimento." (Cf. DURANT, 1996: 97).

Embora fundamentando a psicanálise na bissexualidade como corolário
da organização monista da libido, isto é, a necessidade do sujeito
escolher um dos dois componentes da sexualidade, e dado o contexto
repressivo da época sobre essa questão; Freud, apesar de postular
nova forma de compreender a sexualidade, no entanto não evitou a
arcaica, porém culturalmente sedimentada, visão aristotélica sobre a
mulher, conceituando-a também como ser incompleto ao desenvolver
suas idéias sobre a inveja do pênis. Jung, entretanto, elaborou a
noção dos arquétipos de animus (imagem do masculino) e anima (imagem
do feminino). Assim, animus é a masculinidade existente no psiquismo
da mulher e anima a feminilidade inconsciente no homem.

Enfim, Freud dava ênfase à biologia como substrato do funcionamento
psíquico; enquanto Jung desenvolveu uma teoria mais fundamentada nos
processos psicológicos.

Uma biografia de Jung seria incompleta, mesmo que limitada ou
modesta, se algumas das diferenças não fossem apontadas. A
dissidência de Jung é um fato histórico importante do movimento
psicanalítico porque não implicou apenas em discordância teórica,
mas no desenvolvimento de uma nova escola, a Psicologia Analítica:

"Profundamente satisfeito em desenvolver sua própria psicologia,
Jung afirmou mais tarde que não sentiu o rompimento com Freud como
uma excomunhão ou um exílio. Foi uma libertação para si. (...) Sem
dúvida, o que Jung extraiu desses anos foi mais do que uma briga
pessoal e uma amizade rompida; ele criou uma doutrina psicológica
reconhecivelmente sua." (GAY, 1989: 227).

Jung, em abril de 1906, enviou a Freud os seus Estudos Diagnósticos
de Associação (Diagnostisch Assoziationsstudien), iniciando uma
longa troca de correspondência, num total de 359 cartas. Tal abriria
para a psicanálise, numa discussão que envolvia Jung, Freud e
Bleuler na exploração do campo das psicoses, especialmente sobre a
dementia praecox, como era conhecida a esquizofrenia, o
auto-erotismo e o autismo.

Em 27 de fevereiro de 1907, Jung foi visitar Freud em Viena. Nesse
primeiro encontro conversaram por cerca de 13 horas. Freud,
reconhecendo a capacidade de Jung, viu nele a possibilidade de fazer
com que a psicanálise ampliasse fronteiras para além do círculo
judaico. Em um carta de 16 de abril de 1909, Freud definiu Jung como
"um filho mais velho" e um "sucessor e príncipe coroado". (Cf.
SILVEIRA, 1978: 15).

Em 1909, Freud e Jung foram aos Estados Unidos para as comemorações
do vigésimo aniversário da Clark University. Na ocasião Freud
pronunciou As Cinco Conferências sobre Psicanálise e Jung apresentou
seus estudos sobre as associações verbais.

Entre 1907 e 1909, Jung fundou a Sociedade Sigmund Freud de Zurique.
Em 1908 ocorreu a fundação, durante o Congresso Internacional em
Salzburg, do primeiro periódico psicanalítico, Jahrbuch für
Psychoanalytische und Psychopathologische Forrchungen, do qual
Bleuler e Freud eram os diretores e Jung o editor. Em 1910, em
Nuremberg, foi fundada a Internationale Psychoanalytische
Vereinigung (IPV), mais tarde denominada de International
Psychoanalytical Association (IPA). Por influência de Freud,
contrariando adeptos vienenses judeus, Jung foi eleito o primeiro
presidente da IPV. Em setembro de 1911, Jung foi reeleito presidente
da IPV no Congresso Internacional de Weimar.

No entanto, já no primeiro encontro em 1907 entre Freud e Jung, este
já tinha um conceito de inconsciente e do psiquismo, especialmente
influenciado por Pierre Janet e Théodore Flournoy, bem como já
discordava das idéias freudianas sobre a sexualidade infantil, o
complexo de Édipo e a libido. Jung aproximou-se de Freud porque
acreditava que a obra de Freud pudesse confirmar suas hipóteses
sobre as idéias fixas subconscientes, as associações verbais e os
complexos, além de ver Freud como ser excepcional com o qual poderia
discutir sobre a vida mental.

Em 1912, Jung preparou a publicação de Metamorfoses e Símbolos da
Libido, cujas idéias discordavam completamente da teoria freudiana
da libido, tornando evidente o conflito entre ele e Freud. Jung
tentou mostrar a Freud a importância de diminuir a ênfase na questão
da sexualidade da doutrina freudiana, até como forma da psicanálise
ser melhor aceita. Freud, em 1913, depois de uma síncope durante o
jantar do congresso da IPA em Munique, rompeu oficialmente com Jung.

Em outubro de 1913, Jung renunciou ao cargo de editor do periódico e
em 20 de abril de 1914 renunciou da IPA.

Mas a gota d’água para a causa do rompimento teria sido um simples
acontecimento. Freud foi visitar Ludwig Binswanger em Kreuzlingen,
que havia sido operado de um tumor maligno, e não passou por
Küsnacht, cerca de 50 quilômetros de Kreuzlingen, para visitar Jung,
o qual se sentiu ofendido com esse gesto de Freud (Cf. ROUDINESCO e
PLON, 1998: 422).

Conforme Nise da Silveira,

Eram ambos personalidades demasiado diferentes para caminharem lado
a lado durante muito tempo. Estavam destinados a defrontar-se como
fenômenos culturais opostos." (SILVEIRA, 1978: 15).
3. Cronologia

26 de julho de 1875: nascimento de Carl Gustav Jung em Kesswil,
cantão de Thurgau, Suíça. O pai é pastor protestante.

1879: a família muda-se para uma aldeia próxima de Basiléia.

1886-1895: estudos secundários no colégio de Basiléia.

1895-1900: Jung estuda medicina na Universidade de Basiléia e
interessa-se pela psiquiatria.

1900: em dezembro torna-se médico adjunto do prof. Eugen Bleuler,
diretor da clínica psiquiátrica do Hospital Burghölzli da
Universidade de Zurique.

1902: defesa de Tese de Doutorado (Psicopatologia e Patologia dos
Fenômenos Ditos Ocultos). É um estudo de caso sobre uma jovem médium
espírita, no qual Jung interpreta as manifestações dos espíritos
como personificações da própria médium.

1902-1903: estágio e estudo em Paris (Salpêtrière), seguindo o
ensino de Pierre Janet.

1903: casa com Emma Rauschenbach, de quem terá cinco filhos.
Primeiros trabalhos sobe as associações de idéias e a teoria dos
complexos.

1905: assume posto logo abaixo de Bleuler no Burghölzli. É nomeado
Privat-Dozent. Ministra cursos sobre hipnose.

1906: publica Estudos Sobre Associações.

1907: primeiro encontro com Freud em 27 de fevereiro. Publica A
Psicologia da Demência Precoce.

1908: Publicação de O Conteúdo das Psicoses.

1909: viagem aos EUA com Freud, onde pronunciam conferências na
Universidade Clark. Deixa Burghölzli para instalar-se em Küsnacht,
na Seestrasse 228, às margens do lago de Zurique, residência que
ocupará até a sua morte. É colaborador no ensino de psiquiatria na
Universidade de Zurique até 1913.

1909: funda a Sociedade Sigmund Freud de Zurique. Demite-se do
Burghölzli.

1910: participa com Freud da fundação da Internationale
Psychoanalytische Vereinigung (IPV), mais tarde denominada de
International Psychoanalytical Association (IPA). Por influência de
Freud é eleito presidente.

1912: publicação de Metamorfoses e Símbolos da Libido, causando
várias divergências com Freud.

1913: Freud rompe com Jung. Renuncia ao título de Privat-Dozent.

1914: conferências no BedFord College em Londres (Sobre a
Compreensão psicológica e Sobre a Importância do Inconsciente em
Psicopatologia; A Estrutura do Inconsciente) e participa de um
Congresso Médico em Aberdeen.

1916: forma-se em torno de Jung o Clube Psicológico de Zurique. É
publicado As Relações Entre o Ego e o Inconsciente (ampliação de A
Estrutura do Inconsciente).

1917-1919: é nomeado médico chefe do campo de prisioneiros ingleses
em Château-d’Oex e posteriormente em Mürren.

1918: publica Sobre o Inconsciente.

1920: publica Os Tipos Psicológicos.

1921-1926: viaja pela África, América Central e Índia.

1930: presidente de Honra da Sociedade Médica Alemã de Psicoterapia.

1933: ministra cursos livres na Escola Politécnica Federal.

1934: ministra de 1 a 6 de outubro Seminário da Basiléia, O Homem à
Descoberta da Sua Alma.

1935: na Escola Politécnica torna regular seu curso e o tema é sobre
Psicologia Analítica.

1943: publica Psicologia do Inconsciente.

1944: A Universidade da Basiléia cria para Jung a cadeira de
Psicologia Médica, a qual abandonará em 1946 por problemas de saúde.
Publica Psicologia e Alquimia.

1946: publicação de Psicologia da Transferência.

1948: o Clube Psicológico de Zurique torna-se o Instituto C. G.
Jung.

1952: publica Resposta a Job.

1954: publica Arquétipo Mãe.

1955: publica Misterium Coniunctionis.

1957: fundação da Sociedade Suíça de Psicologia Analítica.
Publicação de Presente e Futuro.

1958: publica Um Mito Moderno.

1957-1959: redige sua autobiografia.

6 de junho de 1961: morre em Küsnacht, à beira do lago de Zurique.

BIBLIOGRAFIA

AKOUN, André. Carl Gustav Jung. Em: Psicologia Moderna, Vol. 4: Os
10 Grandes do Inconscientes (pp.106-131). Lisboa/S. Paulo: Verbo,
1979.

CABRAL, Álvaro; OLIVEIRA, Eduardo Pinto de. Uma Breve História da
Psicologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

DURANT, Will. A História da Filosofia. (Os Pensadores). Rio de
Janeiro: Nova Cultural, 1996.

EVANS, Richard Isadore. Construtores da Psicologia. (Entrevista com
C. G. Jung, pp. 326-338). São Paulo: Summus: Ed. Da Universidade de
São Paulo, 1979.

GAY, Peter. Freud: Uma Vida Para o Nosso Tempo. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.

HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner. Teorias da Personalidade. São
Paulo: EPU, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1973.

JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1977.

MARX, Melvin H.; HILLIX, William A. Sistemas e Teorias em
Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1974.

ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998, pp. 421-424.SILVEIRA, Nise da.
Jung: Vida e Obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. fonte : http://www.psicologia.org.br/internacional/artigo7.htm

http://www.4shared.com/get/SVizoJGV/Carl_Gustav_Jung_-_O_Homem_e_S.html



Carl G. Jung - O Homem e seus Símbolos.pdf

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Music performed by Shaun Bentley

Original music by Beyoncé. Song - Disappear from the album I am.... Sasha Fierce
Original photo from I am.... Sasha Fierce Album Promotional Photography

Artigo: Gutenberg e o iPad

Tablet é só um leitor de mídia. Por que tanta algazarra?
O iPad entrou no mercado como um iPhone gigante com menos funções que o iPhone e menos ainda do que se imaginava num tablet PC. O iPad não serve para desenhar, já que não usa caneta. Não reconhece a escrita manual. Presta-se apenas à recepção de conteúdo. Ou seja, é um leitor de livros e jornais. Se é só isso, então uma página de tela é melhor que a página impressa? Será?

Há um exercício que faço de vez em quando para me ajudar a entender se uma mudança tecnológica é de fato um avanço. Vou fazê-lo agora. A ideia é inverter a linha do tempo e apresentar o resultado no formato de notícia. Cenário: o mundo sempre teve o iPad como dispositivo para a leitura de revistas e jornais. Impressão em papel nunca existiu. Subitamente, uma nova empresa aparece com a imprensa e decide competir com a velha tecnologia — o iPad. A notícia seria assim:

CUPERTINO, CALIFÓRNIA — A Gutenberg Printing Company anunciou hoje nova versão de seu sistema de arquivamento e distribuição de conteúdo, assim como uma série de novas máquinas de impressão capazes de produzir os chamados “jornais”, fornecidos diariamente em milhões de cópias. A companhia, cujo CEO é Steve Gutenberg, revolucionou o setor com a técnica de tinta-sobre-papel, que permite aos usuários ler e colecionar as informações que adquirem. As páginas são impressas em pacotes portáteis que podem ser colocados na estante para futura referência.
O conteúdo desses pacotes, chamados jornais, livros e revistas, não se quebra facilmente nem pode ser apagado por acidente. As publicações em papel também são mais baratas de produzir, embora seja mais complicado distribuí-las. Gutenberg imagina o dia em que o que ele chama de “bancas de revistas” e “livrarias” vão se tornar tão comuns como os postos de gasolina. Essa visão, tida como um sonho impossível, recebeu fortes críticas na mídia.
As vendas do iPad vêm caindo desde o surgimento do primeiro jornal, enquanto as ações da Gutenberg crescem rapidamente. É difícil dizer até onde irá essa tecnologia. Mas, para muitos, o futuro do iPad e da tela de computador está em perigo.
Bem, você percebeu a coisa. Já inverti a linha do tempo de várias invenções modernas e rapidamente determinei qual a melhor ideia. Mas, é claro, as pessoas estão treinadas para se apaixonar pelas coisas novas. As modas mais recentes sempre parecem melhores. Então, você se acostuma com os novos mecanismos de distribuição de conteúdo. Eles vieram para ficar. Infelizmente, o melhor mecanismo — impressão em papel — está condenado. Isso é errado! Mas fazer o quê?
John C. Dvorak

Cern faz avanços na produção de antimatéria

reprodução
Cern faz avanços na produção de antimatéria
Estudar antihidrogênio é uma das formas de tentar entender o que aconteceu com a antimatéria depois do Big Bang


SÃO PAULO -  Depois de anunciar, no mês passado, que havia conseguido manter estáveis pela primeira vez átomos de anti-hidrogênio, o Cern faz novos avanços rumo à produção de feixes do material.
O experimento ASACUSA, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) deu mais um passo em uma nova técnica para estudar antimatéria. Usando um novo “capturador” de partículas, o chamado CUSP, ele conseguiu produzir uma quantidade significativa de anti hidrogênio.

Por definição,  a antimatéria é idêntica à matéria, a não ser pelo fato de possuir carga oposta.  Por isso, as duas se aniquilam quando entram em contato uma com a outra. A antimatéria permanece um dos maiores mistérios da ciência. Ou melhor, a ausência de antimatéria é um grande mistério. Segundo todos os cálculos astronômicos, no momento do Big Bang (a grande explosão que, de acordo com as teorias mais aceitas, deu origem ao Universo) matéria e antimatéria devem ter se formado em quantidades equivalentes. No entanto, nós sabemos que nosso mundo é feito de matérias – enquanto a antimatéria parece ter desaparecido. É justamente para descobrir o que aconteceu com ela que os cientistas usam uma série de métodos – um deles é justamente utilizar um dos sistemas mais bem estudados da física, o átomo de hidrogênio, composto de um próton e um elétron, e checar se sua parte contrária, o anti-hidrogênio (feito de um antipróton e um pósitron) se comporta da mesma maneira.
O desafio está em produzir os átomos de anti-hidrogênio e mantê-los longe da matéria por tempo suficiente para estudá-lo. A abordagem do ASACUSA é complementar ao do experimento ALPHA, que reportou novos resultados no jornal Nature, em 17 de novembro.
O sistema usa uma combinação de campos magnéticos, como os do ALPHA, para unir antiprótons e pósitrons juntos e formam átomos de antihidrogênio. Ele então os coloca em um túnel a vácuo aonde podem ser estudados em vôo. Até agora, somente alguns átomos de antihidrogenio foram produzidos dessa forma. O objetivo final do experimento é produzir material suficiente para investigar seu comportamento em detalhes, com a ajuda de microondas.
Atualmente, o CERN é o único laboratório do mundo com um instrumento antipróton no qual essa pesquisa pode ser feita. O programa do “anti-hidrogênio” começou há mais de uma década: foi em 1995 que os primeiros nove átomos foram produzidos no CERN. Em 2002, os experimentos ATHENA e ATRAP mostraram que é possível produzir anti-hidrogênio em larga escala, aumentando a possibilidade de conduzir estudos mais detalhados.
Os resultados publicados hoje no Physical Review Letters são somente mais uma etapa desse processo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

bom mastê


Namastê.
Sem você

Você não foi embora,
Apenas adormeceu em mim.
O que faço da vida agora?
É uma história que não teve fim.

Escrevemos sobre o amor,
Versamos sobre a dor.
Fomos companheiros,
Amantes em outros janeiros.

O que faço da vida agora?
Sem você não sei ir embora.

Como prosseguir?
Não tenho outro ninho para ir.

Mel L Frankust

seja um medium de Deus

O que é um médium?
Por Rebecca Rosen



Colorful sky
Foto: AbleStock.com / Thinkstock
Rebecca Rosen explica a diferença entre um médium e um médium e porque a distinção entre os dois é muito importante.


Se uma se refere a ele ou ela mesma como um meio psíquico, médium, médium intuitivo ou qualquer outro título semelhante, é tudo basicamente a mesma coisa, sendo a ênfase sobre como conversar com espíritos na vida após a morte. Enquanto eu me refiro a mim mesmo como um "meio psíquico," há uma grande diferença entre um médium e um médium.

Um médium não é necessariamente um meio, mas um meio é um paranormal. Esta é uma distinção importante e um bom lugar para começar, porque eu me encontro com os clientes o tempo todo que não entendem a diferença e confundir as duas coisas.

Psychics sintonizar a energia de pessoas ou objetos, sentimentos ou elementos sensores de seu passado, presente e futuro. Simplificando, médiuns confiam em seu sentido básico de intuição e habilidade psíquica para reunir informações para a pessoa que está sendo lido.

Médiuns dar um passo adiante. Um médium utiliza seus poderes psíquicos ou intuitivos para ver os eventos do passado, presente e futuro de uma pessoa, a sintonia com o espírito de energia que cercam essa pessoa. Isso significa que os médiuns contam com a presença de energia não-física fora de si para a informação relevante para a pessoa que está sendo lido.

Da mesma forma, todos os estudantes de medicina são obrigados a tomar o básico de nível de entrada de cursos médicos, tais como biologia, física e química. Premed alunos são treinados nos fundamentos antes de passar para cursos de nível superior e escolha a sua especialidade médica, como cardiologia, pediatria e oncologia. 

A ênfase do meu trabalho é mediunidade: fazer ligações com e entrega de mensagens de pessoas que não estão mais vivos para aqueles que ainda são. Recebo informações e principalmente diretamente dos mortos, o espírito de guias e anjos. 
Embora existam algumas formas diferentes de mediunidade, eu trabalho como um meio mental, o que significa que se comunicar com espíritos através do uso da telepatia. Espíritos impressionar o meu corpo e mente com pensamentos e sentimentos que vêm em forma de "clairs". Eu mentalmente "ouvir" (clariaudiência), "ver" (clarividência), "saber" (claircognizance) e / ou "sentir" (sensitividade) mensagens de espíritos. Eu gostaria de dizer que eu agir como a ponte entre o espiritual eo mundo físico, com a intenção de curar os dois mundos.



Rebecca Rosen
Photo: Jennifer Olson
Another important distinction is that while psychic readings often focus on predicting future events, mediums primarily tune into past and present issues. It's my opinion that predicting the future, while sometimes helpful, runs the risk of disempowering people. Always remember that you do have a say in how your future unfolds. Despite what any psychic or medium may "see" in your future, it is important to remember you were given the gift of free will when you came into this world, and at any moment in time you can absolutely redirect your course and create the life you want by changing your thoughts and actions. Psychic information is often just insight into what potentially could happen based on the road you are currently traveling—and it should be used only as a guideline to help you make the best choices for yourself.


Just as in any profession, mediums have specialties and areas of expertise. Unlike Allison Dubois in Medium, I don't work with the police in solving crimes. Or, unlike Melinda Gordon in The Ghost Whisperer, I don't help tormented souls cross over. Over the years, it has become very clear that my job lies in working with souls who have happily crossed over to the other side and, for the most part, are at peace. Sure, they may have regrets or unresolved issues, but they're not haunted or lost. Oftentimes, it's the living that are not at peace. The main goal of your deceased loved ones and spirit guides is to assist you in moving on, free of grief and struggle, so you can fulfill your life lessons and enjoy your time here on earth.


Some people ask if I, much like a doctor, chose this specialty as my service. On a basic human level, the answer is no...it chose me. On a soul level, though, I am certain this is what I signed up to do in this lifetime. My responsibility lies in simply acknowledging my "gift" and what comes naturally for me, and embracing the calling to serve as a messenger for Spirit.


From time to time, it may be helpful to seek out the counsel of someone objective for guidance or connection with spirit, and/or to gain a clearer read on your life. If a psychic, medium or any other intuitive healer speaks to you, I encourage you to set your intentions and then simply let go and go with the flow. Spirit will guide you as to who and what is in your highest and best good in that moment. Also, please remember that no one knows you better than yourself, and no one has a closer connection with your deceased loved ones and spiritual guides than you do. By learning to go within, listen to and trust your own inner voice, you gain access to everything you'll ever need to know. And what could be better than that?


Rebecca Rosen has served as a bridge between this world and those who have crossed over to the other side for the past 10 years. Her work has led to many guest appearances, including
Entertainment Tonight, The Rachael Ray Show and Nightline, and her first book, Spirited: Connect to the Guides All Around You (HarperCollins). Due to the high and growing demand for spiritual truth, she has committed herself fulltime to serving as a medium and also educates thousands of people around the country with her seminars, lectures and workshops. Learn more about Rosen by visiting her website. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

diversidade humana















Jerry Newport
Nasceu em 5 de Agosto de 1948 e foi diagnosticado com síndrome de Asperger em 1995.

Jerry Newport é conhecido pela sua capacidade de executar cálculos extremamente dificeis apenas pela sua cabeça. É licenciado em Matemática pela Universidade de Michigan, onde foi também um membro da Delta Chi Fraternidade.
Trabalha como free-lance accounting, participa em palestras sobre Autismo/Asperger pelos Estados Unidos e também escreve para revista Autism Asperger´s Digest Magazine.
É casado com Mary Newport que também tem Síndrome de Asperger. Escreveram juntos o livro "Autism-Asperger´s and sexuality puberty and beyond". A vida dele é retratada no filme "Mozart and the Whale".



Dra. Temple Grandin
Nasceu em 29 de Agosto de 1947 e foi diagnosticada como autista aos dois anos. É PHD em Ciência Animal e professora da Universidade do Colorado. Grandin participa em várias palestras sobre autismo além de ter escrito alguns livros sobre a sua experiência como autista. Inventou a "Squeeze-Machine" ("Máquina do aperto") para ajudá-la nas suas dificuldades sensoriais. No seu livro "Thinking in Picture" Grandin relata que a sua primeira língua foi visual e como esta experiência a ajudou profissionalmente.
A Dra. Grandin diz que conseguiu sucesso graças às oportunidades que a escola e a família lhe ofereceu. A sua mãe publicou um livro "A thorn in my pocket" sobre a sua experiência de criar uma criança autista num tempo em que as mães eram consideradas culpadas pelo autismo dos filhos. Estas crianças eram encaminhadas para uma instituição por não existir cura.

Donna Willians
Nasceu em 1963 na Austrália. Em 1965 foi-lhe diagnosticado autismo.

Antes de lhe ser diagnosticado Donna era considerada louca, com distúrbios emocionais.
Donna não conseguia responder a simples perguntas ou ficar sentada por muito tempo. Aos 24 anos ela começou a dieta sem glúten, caseína, açúcar, nenhum tipo de conservantes, corantes e pouco salicitato. Donna relata que se sentia como uma drogada com a única diferença que não usava drogas, mas certos alimentos faziam com que ela agisse assim.
Hoje Donna Willians é casada, trabalha como consultora numa escola, participa em palestras sobre autismo e também escreve música, pinta e faz esculturas.




Matthew Savage
Nasceu em 1992 e aos 3 anos Mattew Savage foi
 diagnosticado com uma perturbação de espectro autista. Nesta fase Matthew não suportava sons, mas com a "auditory integration Therapy" (terapia de integração auditiva) conseguiu ultrapassar este problema. Os pais de Mattew usaram a fascinação do menino por palavras e, exploram o seu lado visual, para estimular e complementar as atividades.


No Outono de 1999 começou a estudar no “New England Conservatory of Music em Boston” . Apesar da sua tenra idade e da sua perturabação, Matthew compõem música e tem um trio de jazz. " The Matt Savage Trio" participa em festivais de Jazz e dá concertos, sempre lotados, pelos EUA e Canadá. Já lançou três CDs e o dinheiro arrecadado com a venda foi doado para pesquisas sobre autismo. Matt continua com dificuldades de comportamento, fixação por certos assuntos, com dificuldade para se desligar deles, por vezes não compreende o que falam com ele ou compreende de maneira diferente.




Tito Rajarshi Mukhopadhyay
Tito nasceu em 1989 na Índia e por volta dos três anos foi-he diagnosticado autismo clássico.
Tito balançeia-se, gira, faz movimentos estereotipados, faz barulhos estranhos, não consegue ler expressão do rosto de outras pessoas, não mantém contacto-ocular. Embora tenha um autismo clássico ele consegue expressar seus pensamentos e sentimentos. Descreve, através, da escrita como se sente preso a um corpo autista. Segundo Tito, o balancear e a execução de movimentos estereotipados servem para conseguir sentir o seu corpo; não faz contacto-ocular porque só consegue processar um sentido de cada vez, ou seja, não consegue ver e escutar ao mesmo tempo.
Tito é fluente em inglês e bengali (tem dificuldades para falar e ser compreendido escreve muito bem e é mais fácil para ele escrever no computador) têm dois livros publicados: Beyond the silence: My life, the world, and autism e The mind tree: A miraculous child breaks the silence of autism.
Tito conseguiu superar as barreiras que o autismo lhe proporcionou graças à mãe Soma Mukhopadhyay que desenvolveu uma maneira de ensinar e comunicar com o filho chamada "The rapid Prompting Method".


links sobre autismo