segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Aprendendo com Forrest Gump

A sua vida parece estar difícil? Que tal algumas lições de Forrest Gump para deixa-la mais feliz?

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Há um tempo atrás, tivemos o 20º aniversário de um dos filmes mais amados e divertidos de todo o mundo: Forrest Gump.
Este filme é fabuloso e igualmente engraçado, inspirador, além de ter o poder de partir nosso coração, em alguns momentos.
Mas, por trás dessa bela história existem algumas lições de vida que podem ser aprendidas a partir deste fabuloso filme e não apenas sobre chocolates e corrida.
Aqui estão as sábias lições de vida que Forrest Gump nos ensinou.
16 Lições de vida que podemos aprender com Forrest Gump
16 Lições de vida que podemos aprender com Forrest Gump

#1. Não tenha medo de ser honesto

Forrest sempre deixa escapar tudo o que está em sua mente, e isso acaba atingindo a todos ao seu redor, além de ajudar os outros a perceber algo enorme sobre si mesmos.
Às vezes a sua honestidade pode ser levemente ofensiva, mas ninguém realmente se importa, porque ele sempre quer o bem das pessoas ao seu redor.

#2. Não importa com quem você está falando

Se é a senhora no ponto de ônibus ou o presidente dos Estados Unidos,Forrest trata a todos exatamente do mesmo jeito – com igual respeito, mas também com a mesma honestidade.
Ser bajulador não existe no mundo de Forrest, porque não importa o status, pessoas são pessoas.

#3. Diga sempre às pessoas que você se preocupa em como eles se sentem

Forrest nunca hesita em demonstrar e expressar seu afeto por aqueles com que se preocupa. Ele demonstra seus sentimentos e todo mundo que importa para Forrest sabe que eles são importantes para ele.
Mostre às pessoas que você se preocupa com elas.
Mostre às pessoas que você se preocupa com elas.

#4. Não tenha medo de amar

Assim como ele não tem medo de expressar seus cuidados para com os outros, ele não tem medo de amar profundamente, do fundo de sua alma.
Ele não tem medo de se machucar, e ele não pensa demais – ele apenas ama. Muita gente poderia aprender com essa simplicidade.

#5. E não tenha medo de perder

Forrest vivencia várias mortes daqueles com quem ele se importa.
Assim como todas as outras emoções, sente a sua dor forte e pura. Ele não deixa nada de fora, mas enfrenta de frente, ao visitar seus túmulos e conversando com as pessoas normalmente. Ele enfrenta a morte com o conselho de sua mãe: como uma parte da vida.

#6. Tentar sempre coisas novas, porque você pode ser ótimo nelas

Alguém pede para Forrest jogar ping pong. Ele pega a raquete e faz isso – e ele permite que seus talentos naturais arrasem.
Afinal, como saber no que você é bom, se você não tentar?

#7. Mas se você não for, tudo bem

Bem, pelo menos você tentou.

#8. Às vezes, você só tem que fazer a coisa certa, mesmo quando todo mundo diz para você não fazer

O Tenente Dan queria morrer no campo de batalha, mas Forrest não estava disposto a deixar isso acontecer.
Seu coração pode estar puxando você em uma direção, enquanto outros estão dizendo para você ir à uma rota oposta. Sempre confie em seu instinto. Só ele pode salvar a vida de alguém.
Sempre confie no seu instinto. E faça o que precisa ser feito.
Sempre confie no seu instinto. E faça o que precisa ser feito.

#9. Nunca deixe ninguém lhe dizer que é melhor que você

Nunca.

#10. O que significa ser normal, afinal?

Como a incrível mãe de Forrest nota, a sociedade dita o que é normal. Isso realmente não tem uma verdadeira definição – tudo é relativo.
Nunca se sinta como se você tivesse que ser normal. Fique orgulhoso de suas diferenças.

#11. Você nunca sabe quantas vidas você vai mudar

O Forrest não dava a mínima para o normal, e veja o que aconteceu: ele fez o rei ficar famoso e ajudou alguém se levantar com um sorriso e uma mensagem no para-choque inteligente.
E ele não tinha absolutamente nenhuma ideia disso. Seja você mesmo, e lembre-se de que suas ações importam mais do que você imagina.

#12. Cuidado com o que você diz, porque você não pode voltar atrás

Um dos momentos mais comoventes do filme foi quando Jenny rejeita proposta de casamento de Forrest, e ele relembra de um insulto particularmente cruel que ela tinha feito a ele há anos e anos atrás.
Pense antes de falar. As palavras podem ferir e as feridas demoram muito tempo para cicatrizar.
Tenha cuidado com o que você diz às pessoas.

#13. Nunca faça verdadeiras amizades para ter privilégios

Amizades casuais vêm e vão, mas quando Forrest encontra pessoas que realmente se conectava, ele sabia o quão especial isso era, e ele não deixava que isso se perdesse.

#14. Aprecie e compartilhe pequenas coisas

Em primeiro lugar, sorvete é incrível. Lembre-se sempre o quão incríveis são os sorvetes.
Em segundo lugar, sempre compartilhe as pequenas coisas com um amigo ou com algum ente querido, mesmo que essa pessoa em particular jogue suas ofertas em um penico.

#15. Faça o que você ama

Viva a sua vida como você deseja. Participe de atividades simplesmente porque você quer.
Nem tudo tem que ter um sentido mais profundo, mas quando você começar a fazer o que você ama, vai desenvolver um sentido mais profundo em você mesmo.

#16. Por fim, lembre-se sempre…

Minha mãe sempre disse que a vida é como um caixa de chocolates. Nós nunca sabemos o que vem a seguir”.

Deixe que essas belas lições guiem sua vida

As lições inocentes de Forrest nos mostram uma maneira autêntica e feliz de viver. Permita que elas entrem em sua vida e aprenda a ser você mesmo. Certamente isso vai fazer bem a você e a todos em sua volta.
Julgue-se menos, arrisque mais e, coloque amor em tudo que fizer. Amanhã pode ser tarde demais para começar.
 

felicidade em pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço. Ernest Hemingway 

ARTISTA MOSTRA TODO O UNIVERSO CONHECIDO NUMA ÚNICA E FORMIDÁVEL IMAGEM


O artista Pablo Carlos Budassi criou uma extraordinária imagem radial com o conceito artístico, numa escala logarítmica, de todo o universo observável, com o nosso sistema solar no centro.
Além do Sol, da Terra e dos planetas do sistema solar, é possível reconhecer na imagem a Cintura de Kuiper, a Nuvem de Oort, a estrela Alpha Centauri, o Braço de Perseus da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e outras galáxias próximas.
A imagem inclui ainda representações da teia cósmica e da radiação cósmica de micro-ondas, tudo englobado num anel com o plasma invisível produzido pelo Big Bang.
A ilustração, criada pelo músico e artista sul-americano Pablo Carlos Budassi, foi baseada em mapas logarítmicos do universo reunidos por investigadores da Universidade de Princeton, nos EUA, e em imagens produzidas pela NASA com base em observações feitas pelos seus telescópios e sondas espaciais.
A equipe de Princeton, liderada pelos astrónomos J Richard Gott e Mario Juric, baseou os seus mapas logarítmicos do universo em dados do Sloan Digital Sky Survey, que ao longo dos últimos 15 anos varreu o céu com um telescópio grande angular localizado no Novo México, EUA.
Os dados recolhidos por Gott r Juric permitiram criar as mais detalhadas representações já feitas do universo, incluindo mais de 3 milhões de objetos astronómicos.
Um logaritmo dá uma grande ajuda
Os mapas logarítmicos são uma forma útil de visualizar algo que seja tão inconcebivelmente grande como o universo observável.
A escala logarítmica usa o logaritmo de uma grandeza em vez da grandeza propriamente dita. Neste mapa, cada incremento nos eixos aumenta uma ordem de grandeza, ou seja, um fator de 10.
Isso significa que 1 cm no centro da imagem representa uma dada distância no Universo, e que o cm adjacente no mesmo raio, mais afastado do centro, representa uma distância 10 vezes superior, a assim consecutivamente.
Embora valiosos, os mapas logarítmicos não são muito agradáveis de se ver, pelo que Budassi decidiu transformar essas informações em algo um pouco mais palpável.
A ideia de criar a visualização num círculo gigante ocorreu a Budassi enquanto fazia hexaflexágonos para o primeiro aniversário do seu filho.
Hexaflexágonos são polígonos de papel com um número aparentemente grande de superfícies.
“Estava a desenhar hexaflexágonos – eram uma prenda de lembrança para o aniversário do meu filho – e comecei a desenhar pontos de vista centrais do cosmos e do sistema solar”, contou Budassi ao Tech Insider.

Nesse dia, surgiu-lhe a ideia de uma visão logarítmica. A seguir, Budassi usou o Photoshop, imagens da NASA e algumas texturas de criação própria para chegar ao formidável resultado final que obteve.

Ócio no mundo animal

 Cientistas americanos descobriram que 46% das formigas de um formigueiro não trabalhavam. Resultado: as outras 54% precisam levar o formigueiro nas costas. Isso parece com o mundo do trabalho, certo? É o que o articulista Luiz Carlos Cabrera discute nesse texto.

Na cultura ocidental temos, há muitos anos, a formiga como exemplo do trabalhador incansável. O fabulista francês La Fontaine expressou muito bem essa característica na história da Cigarra e da Formiga, que encantou gerações. Esses insetos sempre foram citados como exemplo de organização e de trabalho estoico. Agora, um estudo da Universidade Tucson, no Arizona (Estados Unidos), destrói o mito e nos sem um modelo metafórico do trabalhador ideal.

Os pesquisadores americanos construíram um formigueiro e instalaram câmeras para filmar as atividades delas durante 24 horas e analisar seus comportamentos. Das 225 formigas observadas, 34 eram babás, 26 faziam trabalhos externos, 62 eram generalistas e 103 não faziam absolutamente nada – só andavam de um lado para o outro. Ou seja, 46% das formigas não trabalhavam! Os cientistas não conseguiram uma justificativa para o ócio. Uma hipótese, para tentar salvar a imagem do admirado inseto, era que essa parte da população fosse um exército de reserva poupando energia para combater eventuais inimigos. A teoria alivia, mas não melhora a imagem antes ilibada das formigas. Daniel Charbonneau, um dos responsáveis pelo estudo, chegou à conclusão de que a preguiça e o ócio são intrínsecos à organização de trabalhos complexos.

Agora, olhe em volta. Você está trabalhando, entregando resultados, esforçando-se ao máximo. E os outros? Quantos estão na mesma sintonia? E quantos estão só enganando, fugindo das tarefas e se desviando dos desafios? Mesmo com esse cenário, a mensagem para esse ano  é: não desanime! A nossa sociedade é como o formigueiro da pesquisa, que sobrevive com o trabalho de apenas 54% de seus habitantes. Alguns de nós fomos educados para sermos as formigas trabalhadoras – mas não somos bobos, nem ingênuos, nem heróis. Somo os cidadãos. Somos aqueles que vão construir a sociedade e transformar as comunidades. Os preguiçosos e os parasitas não importam, eles não terão sonhos realizados e objetivos alcançados. Faça a sua parte, orgulhe-se do seu trabalho e construa o seu legado. Vai valer a pena.

A Psicoterapia Existencial



Definição de psicoterapia existencial: psicoterapia existencial é uma abordagem terapêutica dinâmica que se concentra nas questões enraizadas na existência.
Para ampliar esta definição concisa, quero esclarecer a expressão “abordagem dinâmica”. “Dinâmica” tem uma definição leiga e outra técnica. O significado leigo de “dinâmica” (derivada do radical grego dynasthai, ter poder ou força), que implica vigor ou vitalidade (a saber, dínamo, um atacante dinâmico de futebol americano ou um orador político dinâmico), obviamente não é relevante aqui.
Porém, se fosse esse o significado aplicado à nossa profissão, onde estaria o terapeuta que se declararia ser outra coisa que não terapeuta dinâmico, em outras palavras, um terapeuta vagaroso ou inerte? Não, uso “dinâmico” em seu sentido técnico, que retém a idéia de força, mas tem sua raiz no modelo de funcionamento mental de Freud, que postula que forças em conflito no interior do indivíduo geram seu pensamento, sua emoção e seu comportamento.
Além do mais — e este é um ponto crucial —, estas forças conflitantes existem em diversos níveis de percepção; de fato, algumas são inteiramente inconscientes. Portanto, a psicoterapia existencial é uma terapia dinâmica que, assim como as várias terapias psicanalíticas, pressupõe que as forças inconscientes influenciam o funcionamento consciente.
Entretanto, ela se separa das várias ideologias psicanalíticas quando formulamos a seguinte pergunta: qual é a natureza das forças internas conflitantes? A abordagem da psicoterapia existencial postula que o conflito interno que nos atormenta brota não somente da nossa luta com os ímpetos instintivos reprimidos ou adultos significantes internalizados ou fragmentos de memórias traumáticas esquecidas, mas também de nosso confronto com os “dados conhecidos” da existência.
E quais são esses “dados conhecidos” da existência? Se nos permitirmos examinar e selecionar — ou “categorizar” — os assuntos cotidianos da vida e refletir profundamente sobre nossa situação no mundo, chegaremos inevitavelmente às estruturas profundas da existência (as “ultimate concerns” — preocupações últimas ou supremas —, para usar o termo do teólogo Paul Tillich).
Quatro preocupações últimas, em minha opinião, assumem grande destaque para a psicoterapia: morte, isolamento, significado na vida e liberdade. (Cada uma dessas preocupações será definida e discutida numa seção determinada.)
Os estudantes freqüentemente me perguntam por que não defendo os programas de capacitação em psicoterapia existencial. O motivo é que nunca considerei a psicoterapia existencial uma escola ideológica autônoma, bem-definida. Em vez de tentar desenvolver currículos de psicoterapia existencial, prefiro suplementar o ensino de todos os terapeutas dinâmicos bem-qualificados e capacitados, aumentando sua sensibilidade às questões existenciais.
Autor: Irvin D. Yalom
Fonte: livro “Os desafios da terapia” (página 14)

5 MENTIRAS QUE LHE MANTÉM PRESO NA SUA ZONA DE CONFORTO


“Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Este, imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.
Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho, ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.
O rei chamou diversos curadeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.
Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.
– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei. 
Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:
– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?
– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem. – Eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar vôo.”
Esta fábula ensina-nos que às vezes é necessário permanecer em uma zona campo para recarregar, mas permanecer aí por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.
Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de conforto.
Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas.
Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que eles se sentem mais ou menos confortável e seguro.
Para entender a zona de conforto pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior.
O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam. É nossa zona de conforto.
À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos.
Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto.
No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, o desconhecido, seus sonhos, novos lugares … É o círculo da aprendizagem, ai que ocorre a expansão.
Para muitas pessoas dar esse salto assusta-os demasiadamente, porque não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto-sabotagem, para permanecer em sua zona de conforto e não ser forçado a sair.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto:


 1. “Eu não tenho por que fazer”

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer.
Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos os desafios que enfrentamos.
Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja que fique dentro dos limites do conhecido.
No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes.

2. “Não é o momento certo”

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas para perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho.
Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo, provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância.

Claro, não se trata de se lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente queremos alçar vôo, devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos.
E quando percebermos já estamos caminhando  melhor.

3. “Vou começar quando …”

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficar seguro em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorre.
O problema é que essa desculpa leva diretamente a procrastinação, por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras.
Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade.

4. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase a ideia de que nós não somos o suficiente bom ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com  baixa auto-estima.
Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se algo que você  gosta ou não até prová-lo.
Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e se tornou empolgado com a nova situação.
Portanto, não feche  para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer.

5. “Eu não sei como fazer”

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficar em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio.

Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “comos” vem sozinhos.
É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo.
Nenhuma habilidade vem do nada, todos tem na sua base muita paixão e esforço para o que a realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares.
No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta” ou como disse Michel Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa“.
(Autor: Jennifer Delgado)

MEDITAÇÃO ALTERA FISICAMENTE SEU CÉREBRO

NEUROCIENTISTA DE HARVARD: MEDITAÇÃO ALTERA FISICAMENTE SEU CÉREBRO

Sara Lazar, neurocientista do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, foi uma das primeiras cientistas a analisar os efeitos da meditação no cérebro. O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode literalmente mudar seu cérebro. Ela explica:


Por que você começou a pesquisar sobre meditação e os efeitos da prática no cérebro? 
Lazar: Um amigo e eu estávamos treinando para a maratona de Boston. Eu tive algumas lesões na corrida, então fui a um fisioterapeuta que me disse para parar de correr e começar a me alongar. Então eu comecei a praticar yoga como uma forma de terapia física. Eu comecei a perceber que era algo muito poderoso, que tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como aquilo funcionava.
O professor de yoga fez todos os tipos de alegações, que a ioga iria aumentar sua compaixão e abrir seu coração. E eu pensava: ‘Yeah, yeah, yeah, eu estou aqui para alongar.” Mas eu comecei a perceber que eu estava mais calma. Eu era mais capaz de lidar com situações mais difíceis. Eu estava mais compassiva e de coração aberto, e capaz de ver as coisas do ponto de vista dos outros.
Eu pensei, talvez fosse apenas efeito placebo. Mas então eu fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência e vi evidências de que a meditação estava sendo associada com diminuição do estresse, diminuição da depressão, ansiedade, dor e insônia, e um aumento da qualidade de vida.
Nesse ponto, eu estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então, eu mudei e comecei a fazer esta pesquisa como um pós-doutorado.
Como você fez a pesquisa?
Lazar: O primeiro estudo analisou os meditadores experientes versus um grupo de controle. Descobrimos que os meditadores experientes têm uma maior quantidade de matéria cinzenta na ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo, e sensorial. O que faz sentido. Quando você está consciente, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, à experiência do momento presente, e reduzindo a cognição, seus sentidos ficam mais aguçados.
Também descobrimos que tinham mais matéria cinzenta no córtex frontal, que está associada com memória de trabalho e tomada de decisões executivas.
É bem documentado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – é mais difícil de entender as coisas e lembrar coisas. Mas nesta região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade apresentaram a mesma quantidade de matéria cinzenta de jovens de 25 anos.
Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e as colocamos em um grupo de um programa de redução de estresse baseada em práticas meditativas de atenção plena com duração de 8 semanas.
Meditadores experientes vs iniciantes.
Meditadores experientes vs iniciantes.
O que descobriram?
Lazar: Encontramos diferenças no volume cerebral após oito semanas em cinco regiões diferentes nos cérebros nos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos espessamento em quatro regiões:
1. A diferença principal, encontramos no cingulado posterior, que está envolvido em divagações mentais, e auto relevância.
2. O hipocampo esquerdo, que auxilia na aprendizagem, cognição, memória e regulação emocional.
3. A junção temporo parietal, ou TPJ, que está associado com a tomada de perspectiva, empatia e compaixão.
4. Uma área da haste do cérebro chamada de Pons, onde uma grande quantidade de neurotransmissores reguladoras são produzidos.
A amígdala, a parte de lutar ou fugir do cérebro que é responsavel pela a ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área diminuiu de tamanho no grupo que passou pelo programa de redução de estresse baseado em meditação de atenção plena.
A mudança na amígdala também se correlacionou com uma redução nos níveis de stress.
Então, quanto tempo é que alguém tem que meditar antes de começar a ver mudanças em seu cérebro?
Lazar: Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas.
Em um programa de redução de estresse baseado na meditação de atenção plena, nossos participantes faziam uma aula semanal. Eles receberam uma gravação e foi dito para que praticassem por 40 minutos por dia em casa. E é isso.
Tara Brach conduz um grupo budista que pratica meditação vipassana.
Tara Brach conduz um grupo budista que pratica meditação vipassana.
 Então, 40 minutos por dia?
Lazar: Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticavam 40 minutos praticamente todos os dias. Algumas pessoas praticavam menos. Alguns apenas um par de vezes por semana.
Em meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou cerca de meia hora por dia.
 Dado o que sabemos a partir da ciência, o que você incentiva os leitores a fazer?
Lazar: Meditação é como exercício. É uma forma de exercício mental, treino da mente, realmente. E assim como o exercício aumenta a saúde, ajuda-nos a lidar com o estresse melhor e promove a longevidade, meditação pretende conferir alguns desses mesmos benefícios.
Mas, cientificamente, ainda é cedo para tentar descobrir o que a prática pode ou não pode proporcionar.
Parece ser benéfico para a maior parte das pessoas. A coisa mais importante se você quer tentar, é: encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também complexo. Você tem que entender o que está acontecendo em sua mente. Um bom professor é fundamental.
 Você medita? E você tem um professor?
Lazar: Sim e sim.
Que diferença isso fez na sua vida?
Lazar: Eu venho praticando há 20 anos, por isso teve uma influência muito profunda em minha vida. É muito fundamental. Estresse foi reduzido, me ajuda a pensar com mais clareza. É ótimo para relações interpessoais. Eu tenho mais empatia e compaixão pelas pessoas.

"Não quero pensar em nada

             por Isabel Rosete  a Álvaro de Campos






Não quero pensar em nada.
Mas..., há tudo para pensar!
Mas, não quero pensar em nada!
Pensar dói, porque pensar também é sentir
Pelas janelas dos sentidos.
E sentir também dói.

Mas como posso deixar de pensar
Se sinto o mundo, se sinto tudo o que sou
E o que não sou por este sensacionalismo
Que me adentra pelo Ver,
E tudo o que me envolve
Dentro e fora de mim?

Deixaria de pensar se não visse;
Deixaria de pensar se não ouvisse;
Deixaria de pensar se não sentisse...
Deixaria de pensar se os sentidos e o Sentir
Não fossem a porta de entrada do mundo em mim,
O olho exterior imediato do pensamento
Que o torna presente dentro de mim.

E a Vida...?
A Vida está dentro do meu pensamento
A Vida penetra o meu pensamento
Como um dardo certeiro
E lança uma flecha em cada ferida
Que ainda não cicatrizou
E sangra, e sangra...
Como se estivesse a ser sentida pela primeira vez,
Como se o pensamento a tivesse pensado
No momento em que ela nasceu.

Pensar dói.
Sentir dói.
Não quero pensar em nada!
Não quero sentir nada!»

A natureza em ação.

Assista à camada de gelo sobre esse lago se quebrar como vidro





Com o movimento das águas em decorrência do vento forte, a camada fina de gelo que se formou no Lago Superior em Duluth, Minnesota (EUA), acaba se quebrando. A impressão é de um imenso vidro – pelo aspecto e pelo barulho produzido durante o fenômeno – rachando em cacos.
Veja as pilhas de pedaços de gelo se acumulando nos vídeos acima e abaixo que mostram tudo sem efeitos e em velocidade normal.


Dica do dia!









«A sensibilidade é um sinal de vida. É melhor sentir dor do que ficar endurecido. Faço uma vénia a todos aqueles que mantêm os seus corações abertos inclusive nos momentos em que isso é mais difícil, aqueles que se recusam a vestir uma armadura mais tempo do que o necessário, aqueles que reconhecem a coragem que reside no coração da vulnerabilidade. Quando todos os guerreiros malévolos se extinguirem uns aos outros, aqueles que tiverem um coração aberto herdarão a Terra.»

in "Ascending with Both Feet on the Ground" -