quarta-feira, 30 de junho de 2010

viver e não ter a vergonha de ser feliz

vivo lentamente,
com preguiçosa vivência,
pleno de ser e estar.
saboreio cada pequeno momento,
bebo um chá de hortelã,
caminho no lago, 
corro pelado por entre a relva,
sinto o capim dourado tocar minha pele,
tomo banho de sol
lavo cada reentrância,
respiro fundo
tomo um gole de ar puro,
ouço o brilho dos seus olhos,
o cheiro teu cabelo
bebo tua saliva,
ouço sorriso do teu coração e me sacio.
me entrego sem pressa e sem demora 
a cada hora,
sinto  o momento presente,
esse impermamente da tua presença
e celebro tua existência.
Heberle Babetto
Josiane que me ensina a viver com o delírico

"SOMENTE A PERSEVERANÇA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE."

Pablo Neruda





Desaforísmos


se somos luz por que existe a sombra..
se Deus fez o homem bom, por que ele praticou o mal...
como o bem pôde fazer o mal...
se o mal tem origem de fora,
como pode o pecado surgir de dentro...
se somos filhos de Deus como podemos ter um existência a parte...
se somos parcelas do espírito divino como existir
sem sua conexão...
se a vida tem um propósito como tatear as cegas pela vida
se somos inocentes como pode haver a tentação...
se o açúcar é doce quem pode negar seu benefício
se a carne é fraca como ser humano...
se a dor e ilusória por que sofremos...
se o medo é falso para que se entregar a ele
se a desilusão é certa o crescimento vem cedo ou tarde.
a maturidade é a melhor idade,
como se furtar ao sabor da vida...
se no excesso encontramos a sabedoria,
viver é um exercício de sabor...
e os desabores são aprendizado.


somos crianças flores,
sementes em solo semeadas
fruto da Terra 
e do cio da vida...

Heberle Babetto

Meninos eu ví

A uma Estreita razão
entre o caminhante 
e seu caminho...
Caminhando pelo deserto de sua alma 
ele descobre o sentido de sua vida...

presença de Deus

"que o amor prevaleça em nosso corações sempre em cada momento como testemunha da presença de Deus"
Heberle Babetto

A Evitação do Amor, ou porque o amor é apenas pra os fortes de coração...



A Evitação do Amor

Psic. Luís Augusto Sombrio

A vida sempre se nos apresenta de uma forma rica, diversificada e por vezes surpreendente. Assim, há aqueles que preferem o inverno e aqueles que não o suportam, aguardando impacientemente o verão. "Época de andar à vontade" dizem os últimos, "estação de calor insuportável", afirmam os primeiros.
Há também aqueles que amam a vida na cidade, são urbanitas de coração. Não suportam uma semana sem shoppings centers, cinemas sofisticados e conforto. Há porém aqueles a quem a vida na cidade é um mal necessário, e mal conseguem esperar o próximo feriadão para partir em direção à praia, campo ou serra.
E há aqueles que não vivem sem um companheiro, uma mulher, um namorado, um amor. Desacompanhados, se fazem depressivos, carentes, frustrados. Em contrapartida, há aqueles que são solitários por opção, convictos que relacionamentos amorosos são sofridos, inoportunos, incomodativos.
Mas será esta última escolha, como outras, também uma questão de "gosto", ou estilo de vida?
Não, afirmaria o benfeitor espiritual, chamado simplesmente de "Guia", que tantas conferências proferiu pela médium Eva Pierrakos, sempre encerrando nelas grande sabedoria. A vivência do amor, incluindo o amor romântico (entre um ser masculino em um feminino), é o estado mais sublime, e portanto indispensável para nossa felicidade.
Assim sendo, quando evitamos o relacionamento amoroso, evitamos a seiva da vida. Disto conclui-se que tal atitude traz em si mesma algum bloqueio, medo, limitação ou mesmo uma patologia da alma.
Um excelente exemplo está no filme "Melhor Impossível" com o ator Jack Nicholson, por sinal um filme imperdível. O protagonista era um homem maduro, um escritor que vivia a sós e completamente cheio de manias, pois era um neurótico obsessivo-compulsivo. Vivia isolado, pois com suas manias qualquer relacionamento geraria muitos desgastes. Os raros contatos interpessoais que mantinha eram catastróficos: vivia em conflito com o vizinho e seu cãozinho, e freqüentemente entrava em atritos com os funcionários e demais comensais do restaurante no qual diariamente fazia suas refeições.
Porém a garçonete, personagem dramatizado pela atriz Helen Hunt, consegue romper o seu isolamento, ou as suas defesas contra o relacionamento, e o faz apaixonar-se.
Não generalizando, nele vemos o caso de muitas pessoas que se esquivam da relação amorosa, seja vivendo-a superficialmente, seja afastando-se de todo. Incluímos aqui aqueles que não se permitem apaixonar e aqueles que se detém apenas na paixão, sem viver o amor. Tais pessoas mantêm a ilusão de que os problemas são produzidos pelos outros, porque sentem-se perturbadas apenas quando estão com eles.
Um dos motivos para tal distanciamento é a ilusão de auto-perfeição gerada no isolamento, e que se desvanece nas dificuldades que se mostram no relacionamento, pois este revela nossas fragilidades e imperfeições que de outra forma se ocultam. Podemos dizer que o relacionamento ativa estas imperfeições, de forma que possam ser tornadas conscientes e trabalhadas.
A ilusão de paz interior e de unidade que provém do fato de evitar o relacionamento tem levado a conceitos de que o desenvolvimento espiritual é favorecido pelo isolamento. É um equívoco. Por certo não ignora-se o benefício de períodos de solitude, onde o silêncio de fora torna possível ouvir a voz interior. Referimos, pois, àqueles que tomam tal atitude como sistemática, tal como comentado por Allan Kardec na Lei de Sociedade, inclusa na terceira parte do Livro dos Espíritos.
No entanto quanto menos a pessoa desenvolve o contato, mais agudo se torna o anseio por ele, resultando no sofrimento da solidão e na frustração – eis que se forma então um conflito. Por um lado, há sofrimento no relacionamento, e por outro há sofrimento na solidão, mesmo que seja uma dor inconsciente.
Naturalmente estamos citando aqui aqueles que assim procedem pela dificuldade de contato, que não vivem um relacionamento porque não conseguem, pois há pessoas amáveis, embora sozinhas, que saberiam viver uma relação afetuosa, intensa, cuidadosa, caso encontrassem na Terra uma alma que lhe fosse recíproca. Vemos que há outros motivos distantes da esfera da neurose para justificar a vida ou um largo período de vida sem um cônjuge, como necessidades de vivências outras programadas de antemão pela espiritualidade maior. Por exemplo, há aqueles que não investem em uma relação conjugal por percebê-la incompatível a um trabalho assistencial, portanto o fazem por amor e por ideal. Um exemplo máximo é o de Chico Xavier, que embora não indiferente ao amor, compreendeu que seu caminho nesta encarnação era solitário. Porém, de uma forma geral, vemos como muito saudável a predisposição de qualquer ser em encontrar o amor, de forma que se algum impedimento houver, será determinado por motivos justos pelas forças divinas.
Há que se ter cuidado com os motivos que nos levam ao distanciamento do relacionamento amoroso, pois que usamos alguns que a razão aprova, mas que inconscientemente apenas encobrem os verdadeiros motivos, que são da esfera da neurose – a isto chamamos na psicologia de racionalização. Em nosso filme, o motivo real pode ser o medo inconsciente, revestido de ideais que a razão justifica. Não seria preciso dizer que a conseqüência desta atitude será a frustração e uma espécie de vazio interior. Para exemplificar, se for um médium espírita, a pessoa pode justificar que a evitação de uma relação se deva à sua missão – mas será este o verdadeiro motivo? Não estará encobrindo outras razões inconscientes? Cabe a cada um refletir.

O Medo de Eros no Filme

Faça-se aqui um parêntesis, para diferenciarmos paixão de amor. A paixão é um estado abrasador, surpreendente, que nos toma de inopino como a flechada invisível do cupido. É fugaz, e desvanece-se para mais adiante nos surpreender novamente, ou nos conduz com a mão aos portais do amor, onde consolida-se a união de duas almas. Não há quem, tendo passado pela adolescência, não conheça a paixão. É gerada por uma força psíquica a que chamaremos de Eros, o deus grego do amor, o nosso Cupido.
No caso do filme, o escritor evitava todo contato, pelo medo de apaixonar-se. Em pequeno detalhe do filme, ele relata de um grave sofrimento que sofreu pela educação paterna, por certo lhe insuflando na alma dilacerações e tormentos rigidamente reprimidos.
Dizia então o Guia que "as pessoas que têm medo de suas emoções e da vida farão tudo para evitar subconscientemente a unidade com outro ser", visto que, acrescentamos, a união amorosa lhes convidam a compartilhar daquilo que tanto temem: seus sentimentos. Ainda assim, embora este medo exista, poucos há que não deixem uma brecha para a Paixão se apresentar, como foi o caso do filme.
Este medo pode ter muitas origens, entre estas porque numa vida anterior tiveram uma experiência amorosa infeliz (quem sabe um desfecho trágico, uma grande frustração, uma traição), ou talvez porque a alma abusou sofregamente da beleza da força erótica sem edificá-la na direção do amor, e ao reencarnar decidiu ser mais cuidadosa, o que se tornou equivocadamente um exagero.

O Medo do Amor – Don Juan

Mas teríamos outro exemplo a citar. Trata-se de Don Juan, bem ilustrado no filme "Don Juan DeMarco" - o encantador sedutor que vivia paixões intempestivas para jamais consolidar o amor. Note-se que ele não era apenas fervoroso por sexo – ele vivia a paixão, sempre muito fugaz em sua vida, pois que itinerava entre uma e outra nova conquista.
Existem pessoas que tem medo não da Paixão, ou da Força Eros, mas do Amor. Assim, para estes, a beleza de Eros os leva a procurá-lo com voracidade. Buscam um objeto de experiência após o outro, emocionalmente ignorantes demais para compreender o significado profundo deste movimento que começa pela paixão e se eterniza no amor. A paixão, visto ser uma pequena amostra do mais pura amor, deste estado celestial que procuramos, é procurada renovadamente, mas sem a capacidade pessoal de convertê-la em verdadeiro amor. Elas não têm vontade de aprender o amor puro.
Assim como comprometimentos de outras vidas, podem haver processos atuais vários, como por exemplo o amor edípico, onde uma espécie de compromisso amoroso inconsciente se organiza com o genitor de sexo oposto, e qualquer outro compromisso mais sério com o amor traduz-se por um sentimento de traição.
Veja-se que o personagem encenado por Nicholson não se permitia viver nem mesmo a paixão, talvez por medo. Don Juan ia um pouco além, mas nem tanto, pois se permitia, na verdade se extasiava em sucessivas paixões, mas também evitava o amor.


É possível, pois, "medir a realização pessoal de uma pessoa pelo grau de profundidade do relacionamento e do contato íntimo, pela força dos sentimentos que a pessoa se permite experimentar e pela disposição de dar e receber". O relacionamento com os outros é um espelho do próprio estado pessoal.
Evitar, temer, limitar, bloquear o amor é gerar sofrimento, é paralisar espiritualmente, é manter-se em um estado de separatividade com a vida e com o criador, é ressecar a fonte do líquido precioso da vida. Há que se viver com alma, e para nutri-la, somente o amor.

Bibliografia: Eva Pierrakos – "O Caminho da Autotransformação" – Editora Cultrix


terça-feira, 29 de junho de 2010

Amor e liberdade

Até poderia dizer que hoje seria um dia comum como todos os outros, mas, essa visão não corresponde ao que se sente quando se percebe estar repetindo horas a fio o mesmo desejo, a mesma vontade e, de tanto se esbarrar em sentimentos parecidos, já não somos mais a mesma pessoa. Confuso? Diria que, confusa é a vida de quem se deixa conduzir pelos fatos e prossegue como cego surdo e mudo diante de tudo que sente, de tudo que vive.
            Poderia esquecer os anseios pedidos por quem grita dentro de mim, mas não quero! Seria injusto negar sentimentos que incomodam diariamente e me conformar. Não suporto conformismo, é como dizer a alguém que grita que se cale também aos gritos. Conformar-se tem o mesmo significado de deixar-se morrer em vida. Certo dia vi um homem embriago, sentado a beira de uma calçada, cabisbaixo e sem nenhuma consciência de mundo. Perguntei a o que estava acontecendo e ele me respondeu que o mundo girava e que estava esperando que sua casa passasse para que pudesse entrar. Engraçado? Não mesmo. Muitos de nós, mesmo que não alcoolizados, assim vivemos. Mantemos-nos com um ar de paisagem, esperando que a vida nos ofereça portas. Assim como o bêbado que para e se entrega as ilusões e devaneios, esperando a vida lhe conduza ao caminho desejado.
            Esse seria um dia comum de conformismos e aceitações se a alma, aquela que se rasga quando reprimida, não estivesse exausta de esperar e gritasse, bradando por liberdade. Uma liberdade que alimenta, que da vida, que motiva. Nada que infrinja ou que rompa o que é alheio, nada que não se importe com o mundo e pessoas a sua volta, tudo o que se quer é deixar-se alimentar pelo que determina o coração. Por que sempre temos que ser racionais e sufocar sentimentos? Por que não encontramos um meio termo e permitimos que o certo e o errado seja tão nosso quanto nossa própria alma? Nos disseram ser egoísmo aquilo que desejamos e que não vai de encontro com o desejo do outro, mas, também não seria ausência de amor próprio abdicar do que queremos em função de algo ou alguém que pensa estar agindo para o nosso bem? Que bem seria esse que trava nossos caminhos e nos faz senão embriagados, alheios as nossas próprias vontades e desejos?
Que bem nos faria alguém que não nos percebe e que somente sorri quando fazemos e dizemos aquilo que lhe convém?
            Quantas pessoas passam pela vida sem perceber que deixaram de ter vida própria para atenderem aos apelos de outros que juram querer o “melhor”. O “melhor” pra quem? Desde quando esquecer quem se é, abdicar de suas causas e sonhos é o melhor? Quantas pessoas que dizemos amar passam a ser nossos fantoches, manipulados pelo orgulho, pela empáfia que não nos permite perceber que podemos fazer morrer a quem mais amamos. Ofuscando-lhe o brilho, ocultando-lhe a beleza, roubando-lhe os sonhos.
            Ninguém pode viver sem seus próprios sonhos e caminhos! É quase vegetar deixar-se levar pela circunstâncias ou pelos desejos de alguém. Há muita mais para se oferecer quando somos capazes de fazer escolhas próprias. Não é transformando o outro no que queremos, não é modificando e moldando os sentimentos de alguém que lhe dizemos o quanto podemos amá-lo. Liberdade também é sinônimo de amor!
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
Publicado no Recanto das Letras em 26/06/2010
Código do texto: T2342010

Beijo e ótimo fim de semana!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

o poder da mulher

Quando uma mulher se realiza no mundo da ciência ou das artes, dedicando todos seus sentidos e esforços a colaborar em que algo melhore, chama-se:
PROFISSIONAL

Quando decide lutar junto do seu marido para conseguir um sonho, alcançar uma estrela, quando o pode acompanhar no meio das adversidades, chama-se:
ESPOSA

Quando dá consolo e amor ao seu homem, quando se converte em suave praia depois de um tormento, quando se entrega apaixonadamente, chama-se
AMANTE

Quando uma mulher dá a sua vida, sua ternura, seu cuidado seu carinho seu amor para formar um ser superior, fruto do seu ventre, chama-se:
MÃE

Quando consagra seu existir para realizar um ideal, ajudando ao desprotegido, à criança abandonada, dando consolo aos esquecidos, quando lhe dói a dor do outro, quando se levanta e luta contra as injustiças, chama-se
IDEALISTA

Quando todo seu corpo o seu ser se ocupa a ser artesã, artista, esposa, mãe, amante, idealista: quando se decide a lutar incansavelmente para ser uma - MULHER TOTAL - convertendo-se em colaboradora de DEUS, chama-se;
SEMEADORA DE AMOR .

madre Theresa de Calcutá
Com toda minha admiração e amor Th.C. 

alma abaixo da superfície

como a alma é grande
quando é generosa
e profundidade quem pode conhecer...
quem pode desnudar o véu,
que nos separa do real,
da percepção da vida em sua totalidade,
e se entregar a essa luz, do amor real e nutridor,
que flui em toda sua plenitude.

foi na claridade de sua alma,
que recebo como prece
essa sua presença.
foi logo cedo,
por isso
ainda dá tempo,
o eterno sempre retorna
ao ponto de partida
em outro nível de compreensão...
maturidade não é um porto de chegada.
Heberle Babêtto









quarta-feira, 23 de junho de 2010

A VIDA E O TEMPO

o tempo andou riscando meu rosto
com uma navalha fina
sem raiva nem rancor

o tempo riscou meu rosto
com calma
(eu parei de lutar contra o tempo
ando exercendo instantes
acho que ganhei presença)

acho que a vida anda passando a mão em mim.
a vida anda passando a mão em mim.
acho que a vida anda passando.
a vida anda passando.
acho que a vida anda.
a vida anda em mim.
acho que há vida em mim.
a vida em mim anda passando.
acho que a vida anda passando a mão em mim


e por falar em sexo quem anda me comendo
é o tempo
na verdade faz tempo mas eu escondia
porque ele me pegava à força e por trás

um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo
se você tem que me comer
que seja com o meu consentimento
e me olhando nos olhos

acho que ganhei o tempo
de lá pra cá ele tem sido bom comigo
dizem que ando até remoçando

Do livro Pensamento do Chão, de Viviane Mosé..


e me pego cantando sem mais nem porque...

Ser do seu ser




Eu quero inflamar todo ser humano
A partir do espírito do Universo,
Para que se torne chama
E desabroche fogoso
O ser do seu ser.
Os outros, eles querem
Tomar da água do Universo,
Que apaga as chamas
E paralisa aguado,
Todo ser no seu interior.
Oh alegria, quando o fogo humano
Também lá crepita, onde repousa!
Oh amargura, se a força humana
É acorrentada lá, onde quer ser dinâmica!  
(Rudolf Steiner)

amor existencial



pratique o amor existêncial





por tudo que vive



toda alma sagrada

toda vida



toda vitalidade

cada momento



em nossa eternidade

no eterno presente...





heberle sales babetto






















heberle sales babetto

http://www.youtube.com/watch?v=XOzIUiCpNAM&feature=player_embedded

Pão com leite de soja

Receita de Pão com leite de soja

Ingredientes

01 tablete de fermento fresco

01 copo de leite (morno) de soja

01 colher de sobremesa com sal

01 colher de sobremesa com açúcar

01 colher de sopa com azeite



Modo de preparo

Em uma tigela dissolva o fermento com o leite e o açúcar. Misture à mão todos os outros ingredientes. Junte 500g de farinha de trigo branca, até a consistência de uma massa de bolo. Coloque em uma forma para pão de forma untada com óleo e farinha. Espere crescer e coloque para assar..

FULL Gás Antônio Cicero

Meu mundo você é quem faz
Música, letra e dança
Tudo em você é fullgás
Tudo você é quem lança
Lança mais e mais em mim
Só vou te contar um segredo
Não, não... nada, nada de mau nos alcança
Pois tendo você meu brinquedo
Nada machuca nem cansa
Então venha me dizer o que será
Da minha vida sem você
Noites de frio... dias não há
E um mundo estranho pra me segurar
Então onde quer que você vá, é lá...
Que eu vou estar, amor esperto
Tão bom te amar
E tudo de lindo que eu faço
É ver com você, é ver feliz
Você me abre seus braços
E a gente faz um país
Você me abre seus braços
E a gente faz um país
A gente faz um país um país
A gente faz um país
A gente faz o Brasil

Antônio Cicero
filosofo e poeta da entrelinhas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Detalhes..



a vida vem


milagrosamente


ainda que linda felicidade 
escapa da borda
da juventude
para dentro 
da boca do tempo...
Heberle

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ruah

nossa vida  é fugaz
como um vento que passa e refresca
e traz novo alento
o que nos resta em verdade
é propagar o amor
somos como um pequena pedrinha,
que caí no lago,
que afunda sem deixar vestígios
mas na superfície seu amor vibra
como ondas suaves em todas as direções
somos o amor que vibra e se propaga
se não vibramos
somos pedras que afundam
sem deixar vestígios
Heberle Babetto

"A alegria e o amor são as duas grandes asas para os grandes feitos." (Goethe)

vida eterno contínuo

 

A vida é fogo que arde sem se ver
e sem dor nem desatino
fluimos como pano de fundo do eterno,
em nossa veias correm o nectar
do sagrado desejo,
lubrificam nossos humores
frutificam em diversos sabores
que plantamos no coração mais secreto
na árvore da vida
Heberle Babetto 

domingo, 6 de junho de 2010

as razões do coração

O amor é o sentimento.
dos seres imperfeitos,
posto que a função do amor
é levar o ser humano à perfeição.
Como são sábios aqueles
que se entregam
às loucuras do amor!
(Joshua Cooke)


o amor é a Razão do coração 
nos leva além  de nós mesmos
em um jornada de auto conhecimento.
heberle

A CASA DE HÓSPEDES

 A CASA DE HÓSPEDES
O ser humano é uma casa de hóspedes.
Toda manhã uma nova chegada.
A alegria, a depressão, a falta de sentido, como visitantes inesperados.
Receba e entretenha a todos
Mesmo que seja uma multidão de dores
Que violentamente varrem sua casa e tira seus móveis.
Ainda assim trate seus hóspedes honradamente.
Eles podem estar te limpando
para um novo prazer.
O pensamento escuro, a vergonha, a malícia,
encontre-os à porta rindo.
Agradeça a quem vem,
porque cada um foi enviado
como um guardião do além.

Rumi

quarta-feira, 2 de junho de 2010

o corpo filho da mater vida

Para a elevação da consciência humana,
para nossa evolução, podemos trabalhar
a integração de nossos atributos
e qualidades,  aplicados a vida.
Eessa virtude permite entrar em contato com realidades
que nos escapam devido a nosso estilo de vida ...
Um certo torpor, uma certa intoxicação que se mostra
evidente pelo consumismo e dispersão de nossas energias em coisas
negativas...
Um seguinte exércício onde nos podemos  integrar esses aspectos
que estam bloqueados  por:
nossas couraças musculares,  
nosso bloqueios energéticos e
idéias préconcebidas nossas crenças...

Corpo 1 - Alma (Contato com nossa Alma / Humildade).

O primeiro passo é se relacionar com seu Ser Interior, irradiar vitalidade interna.  Trabalhar o seu auto-reconhecimento, sua auto-estima.  Equilibrar cabeça / razão com coração / sentimentos. Nada lhe servirá se você não viver em contato com sua alma   para desenvolver sua criatividade e sua humildade.  Acreditar que merece ser belo e espiritual porque Deus o criou assim.  Viver na gratidão, na alegria, na criatividade, na compaixão e ser feliz por sentir a fluência da sua alma.

Corpo 2 - Mente Negativa / Protetora (Desejo de Pertencer / Proteção).

O segundo passo é sentir grande satisfação em estabelecer relações com profundidade e se sentir aceito, pertencendo a um grupo. Necessário desenvolver a sua mente protetora, a paciência e obedecer à sua própria voz interior, não atuando impulsivamente, movido pelo desejo de pertencer e agradar.  É importante perceber com discernimento os riscos das situações, mantendo-se centrado. Não fazer nada para agradar o outro que vá contra seus próprios princípios. Canalize seu desejo de pertencer a pessoas de consciência elevada, numa conexão de alma para alma, em relacionamento de amor, onde você possa se sentir seguro. Proteger a si mesmo e ao outro com equilíbrio.

Corpo 3 - Mente Positiva / Projetiva (Positividade / Igualdade / Verdade).

O terceiro passo é trabalhar firmemente no desenvolvimento da mente positiva e projetiva.   Ver o positivo, projetar Luz, Esperança e Humor. Saber elevar a si e ao outro. Sorrir!    Ver o positivo nas pessoas, transmutando as sombras em Luz; eliminando a negatividade.    Trabalhar a palavra na verdade, sem ilusões, sem manipulações. Usar o seu poder com equilíbrio.

Corpo 4 - Mente Meditativa / Neutra (Neutralidade / Equilíbrio / Compaixão).

O quarto passo é enxergar os acontecimentos da vida com uma atitude neutra, como uma experiência de aprendizado. Integrar em sua vida qualquer experiência mantendo a perspectiva que todo acontecimento vem para ensinar-lhe algo, torná-lo mais sábio.   A mente neutra é a capacidade de escutar a mente protetora considerando os riscos de uma situação; escutar a mente positiva considerando os aspectos positivos, sem ilusões, da situação e atuar com neutralidade e sabedoria para o interesse de todos.   A mente neutra nos dá a habilidade de perceber as ilusões, escutar e ser guiado pelo Ser Superior.  É necessário aprender a ver todos os eventos da vida com neutralidade, mantendo-se sereno e confiante, sentindo os propósitos dos eventos.

Corpo 5 - Corpo Físico (Auto suficiência / Equilíbrio).

O quinto passo é aprender a se relacionar e manejar seu corpo físico e sua energia.  Atingir a perfeição deste corpo porque existe um propósito, um trabalho que este corpo deve realizar.  Desenvolver resistência, onde a organização da energia é efetiva. Viver sua vida em tal equilíbrio e harmonia compreendendo que cada parte da sua vida é sagrada.   É ensinar a si mesmo e aos outros com seu exemplo de disciplina, dedicação com seu próprio modelo de ser.   Significa também fazer alguns sacrifícios do seu tempo pessoal para benefício de outras pessoas.

Clic aqui
para aprender sobre o nosso corpo e a sua sensibilidade                      as diferenças entre o feminino e o masculino

terça-feira, 1 de junho de 2010

Food scape








a imaginação é sem limite
e quando muda a realidade uau!!
imagine um mundo sem fronteiras
sem guerras, sem pobreza
esse mundo existe
foodscape
é surpreendente!!!!!!!


O fotógrafo britânico Carl Warner produziu uma série de
fotografias fantásticas (utilizando apenas alimentos para
formar os seus cenários), que designou por "foodscapes".


Qual O Tesouro Mais Valioso?


O dinheiro é um acessório indispensável hoje em dia!!
quando usado para expressar nossa generosidade
ou para proteção de alguma pessoa ou alguma causa
ele serve a um propósito maior.
Quem pode escapar de sua influência...

Dedicar a vida a manter e reter dinheiro
pode ser o princípio das dificuldade
mas um esporte praticado
nos quatro canto da terra
sem dó nem piedade.

o final desse movimento
é que o vazio da existência
não é preenchido com dinheiro
embora sua ausência
cause efeitos colaterais.

o salmista bem disse
senhor não me dê nem a riqueza nem a pobreza,
são faces da mesma moeda.

a relação com Deus é a única forma de riqueza
que não pode ser roubada ou erodida
não depende de intermediários ou atravessadores
apesar de eles sempre surgirem
no calor da hora
cobrando um pequena taxa
de purificação ou de entrada no clube de amigos de Deus.

o medo da morte da perda
das carências humanas
da fome
da doença
são ancestrais e anteriores
e o dinheiro esta associado
a seguranças e garantias fundamentais
a vida mesmo que transitórias,

a superação da condição humana
exige que nos tornemos humanos
solidários generosos, zelosos, cuidadosos com a criação
e com o devido respeito com dádiva da vida.

quando o ultimo medo do homem for aprisionado
o dinheiro perderá toda a sua função e utilidade
aparente
e deixará de ser um deus tão poderoso
ate lá ...
que a benção de Deus nos alimente e nutra o coração de todos os seres humanos!
Heberle Babetto