Olá, Sonia.
O que já sabíamos foi comprovado em um estudo inédito com participação do Greenpeace Brasil: apesar de um ano de intervenção federal da Terra Indígena Yanomami, o garimpo permanece em atividade na região.
Como se não bastasse, ele está abrindo novas áreas de destruição que geram ainda mais consequências para os povos originários.
Mas qual o tamanho da extração ilegal na Terra Indígena? A nota técnica respondeu com números. Ao todo, apenas em 2023, a atividade tomou para si 240 hectares.
Isso significa que uma área equivalente a 240 campos de futebol profissionais, pertencentes aos Yanomami, viraram terra de garimpo ilegal.
Além disso, entre janeiro e dezembro, 1.127 alertas de desmatamento associados ao garimpo foram emitidos.
Entre os meses com maior destruição, estão março e outubro, quando o território já estava sob intervenção do Governo Federal com presença de forças de segurança.
Já sabemos as consequências desse crime: desnutrição, mortes (de pessoas, de rios e de florestas) e sofrimento para os povos indígenas; lucro para grandes corporações e criminosos.
Sonia, mesmo com diversas denúncias e grande repercussão na mídia, a crise Yanomami ainda não foi resolvida.
Não podemos permitir a destruição da maior floresta tropical do mundo e o envenenamento dos povos originários causado pelo garimpo!
Por favor, participe do nosso abaixo-assinado contra o garimpo na Amazônia. Precisamos pressionar as autoridades brasileiras para a proteção dos direitos indígenas, da biodiversidade e da floresta.
Sonia,quer saber mais? O documento foi lançado pela Hutukara Associação Yanomami (HAY) e conta com apoio técnico do Greenpeace Brasil e do Instituto Socioambiental (ISA) e pode ser conferido
aqui. Obrigado pelo seu apoio por uma Amazônia Livre de Garimpo!
Jorge Eduardo Dantas
Greenpeace Brasil
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