terça-feira, 29 de agosto de 2023

Uma missão mais que possível!

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A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. Se conseguirem, os rios vão desaparecer debaixo da terra, o chão vai se desfazer, as árvores vão murchar e as pedras vão rachar no calor. A terra ressecada ficará vazia e silenciosa. (...) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar.

Davi Kopenawa, trecho do livro "A Queda do Céu"

Olá, Sonia. 

Hoje eu comecei a nossa conversa de forma diferente, e por um motivo nobre: amanhã (30), o Supremo Tribunal Federal volta a julgar o Marco Temporal.

Não há meias palavras, é o julgamento do século. Nele, os juízes da mais alta corte do país vão decidir que tipo de nação queremos ser e deixar para as futuras gerações.

O Marco Temporal, ideia defendida pelo agronegócio, busca estabelecer a partir de quando um território pode ser considerado Terra Indígena.

Neste caso, 5 de outubro de 1988, o dia da promulgação da Constituição Federal.

Lideranças indígenas, pesquisadores, juristas e cientistas sociais são claros: esta é uma tese inconstitucional. O artigo 231 da Carta Magna fala em "direitos originários" dos povos indígenas.

Ou seja, direitos anteriores à formação do nosso país. Direitos que datam de 12 mil anos, quando esses povos chegaram à terra que hoje atende pelo nome de Brasil.

A hora é essa! Nos ajude a chegar a 500 mil assinaturas: participe do abaixo-assinado Marco Temporal Não!

QUERO AJUDAR

O Marco Temporal, se aceito, abrirá ainda mais espaço para grileiros, desmatamento e para o agronegócio.

A consequência será um agravamento sem precedentes para a crise climática, redução da biodiversidade e aumento da violência contra os povos indígenas.

As Terras Indígenas guardam 100 bilhões de toneladas de dióxido de carbono estocadas em suas árvores¹. Além disso, elas são responsáveis por 20% da vegetação nativa no Brasil², atuando como uma das principais barreiras ao avanço do desmatamento no país.

O texto que abre este e-mail foi escrito por Davi Kopenawa, liderança indígena das mais importantes, voz reconhecida internacionalmente.

Eu o trouxe aqui pela sua beleza e significado. Não podemos deixar que a ganância de poucos comprometa de vez o futuro de todos.

Por enquanto, a floresta continua viva. Há árvores em seu esplendor. Rios ainda correm por cima da terra.

Juntos, vamos garantir que o céu não desabe. Você está com a gente, Sonia? Assine e compartilhe o abaixo-assinado "Marco Temporal, Não!". 

ASSINAR AGORA

Muito obrigada.

Um abraço,

Andressa Santa Cruz


  Andressa Santa Cruz

  Greenpeace Brasil

¹ Fonte: Paulo Moutinho, pesquisador-sênior do IPAM

² Fonte: Mapbiomas

P.S.: Sonia, o Greenpeace é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Dependemos da solidariedade de pessoas como você! Doe agora e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Juntos e juntas, vamos mais longe. Clique aqui e faça uma doação.

© Greenpeace Brasil 2023

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