Olá, Sonia.
Chegou a hora de colocarmos um ponto final na tese anti-indígena do Marco Temporal e, para isso, precisamos da sua ajuda.
Após o tema avançar no Senado, em um claro ataque ao que diz nossa Constituição, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar a votação na próxima quarta-feira (30).
Precisamos elevar nossas vozes, pedindo que os ministros reafirmem os direitos dos povos originários a suas terras.
Já somos milhares de brasileiros e brasileiras dizendo #MarcoTemporalNão - falta você.
Por favor, participe do nosso abaixo-assinado, Sonia. Assinar leva menos de 2 minutos!
Sonia, nós já conversamos sobre isso, mas nunca é demais repetir. O Marco Temporal prejudica todas as Terras Indígenas e mais de 1.000 serão diretamente afetadas.
O cenário é grave e, nos últimos dias, ganhou contornos ainda mais preocupantes.
Isso porque, em votação nesta 4ª feira (23), a Comissão de Agricultura (CRA) do Senado aprovou o Projeto de Lei 2.903/2023, que também trata do Marco Temporal.
O próximo passo é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). E há pressão de ruralistas para votar em plenário no início de setembro.
A notícia é difícil de aceitar.
A sociedade civil, científica e o movimento indígena já mostraram repetidamente: trata-se de um retrocesso histórico à luta desses povos, à conservação da natureza e ao enfrentamento à crise climática.
"O PL do Marco Temporal autoriza um 'vale tudo nas Terras Indígenas' e seu avanço na Comissão de Agricultura mostra o desprezo da bancada ruralista pelos direitos dos povos originários e pelo futuro do nosso país" - Luiza Lima, coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace. |
Navegar é preciso, e recordar também: o PL estabelece a tese inconstitucional de que só os territórios demarcados à época do lançamento da nova Constituição são válidos.
Esse argumento, no entanto, desconsidera as lutas e violências no campo, as invasões ilegais e tantas outras dificuldades pelas quais passam os povos indígenas.
Precisamos de 500 mil assinaturas para mostrar que a sociedade brasileira é contra este absurdo inconstitucional! Podemos contar com você?
A luta segue!
Conto com você,
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