Olá, Sonia.
O último domingo foi histórico no Equador. Aliás, não apenas lá. Daqui, e de todo o mundo, defensores da natureza comemoraram junto.
Em referendo, a maioria da população votou contra a exploração de petróleo nos campos do Parque Nacional Yasuní, na Amazônia equatoriana.
Agora, os equatorianos podem se orgulhar de serem o primeiro país do mundo a banir a exploração de combustíveis fósseis por plebiscito.
Parece bom? Fica melhor. Mas, antes de continuar, queria fazer um pedido importante.
O Greenpeace trabalha todos os dias para garantir uma Amazônia livre de garimpo, de petróleo e com proteção aos povos originários.
Justamente para manter a nossa independência, um valor inegociável, não aceitamos doações de governos, empresas ou partidos políticos.
Dependemos de pessoas como você. Você topa nos apoiar com uma doação mensal?
A decisão dos nossos vizinhos latino-americanos tem o potencial de proteger mais de 1 milhão de hectares que fazem parte do território, considerado importantíssimo para a biodiversidade mundial.
Além de dividir o continente, algumas cores da bandeira e acordos comerciais com o Equador, o que o Brasil tem a ver com isso?
Muito, viu?! Aqui, e em outros países, os povos e comunidades tradicionais têm se movimentado contra o petróleo na Pan-Amazônia, uma mobilização apoiada pelo Greenpeace.
Contudo, enquanto nas nações vizinhas há uma articulação crescente contra os combustíveis fósseis, o Brasil passa por enorme pressão política para a abertura de uma nova fronteira de óleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas.
Ontem mesmo, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu um parecer afirmando que a necessidade da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), recomendada pelo Ibama, não seria essencial para a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.
Já argumentamos e explicamos por que isso é um absurdo no X, antigo Twitter. Você pode ler aqui.
Ora, quem analisa e decide sobre o licenciamento ambiental não é a AGU, e sim o Ibama!
Além disso, a AAAS não foi uma condicionante imposta para a emissão ou não da licença, e sim elencada como fundamental para o Estado brasileiro aprofundar o conhecimento sobre a região.
"É hora do governo ser coerente ao papel que pretende assumir e liderar pelo exemplo – e isso começa por barrar a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas" - Marcelo Laterman, porta-voz da frente de Oceanos do Greenpeace Brasil. |
Você concorda, Sonia? Então, que tal nos apoiar?
Assim, poderemos impulsionar a sua e tantas outras vozes da sociedade civil brasileira em favor da proteção da Amazônia!
Muito obrigada!
Um abraço,
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