Olá, Sonia.
Água é vida. E, como dependemos dela para existir, todas as pessoas deveriam ter acesso à água limpa, certo?
Neste Dia Mundial da Água, gostaríamos de te lembrar que não é isso o que acontece na vida real.
Muitos indígenas, por exemplo, estão vendo as águas de seus rios serem contaminadas por níveis alarmantes de mercúrio trazido pelo garimpo ilegal.
- A extração irregular de ouro destruiu mais de 1.700 km de rios nas Terras Indígenas Munduruku, Yanomami e Kayapó.
"O garimpo é nocivo e enganoso. Os rios eram nossa fonte de alimento, mas hoje estão destruídos. Algumas aldeias foram muito afetadas pelo garimpo, como as aldeias do rio Cabitutu. Essas pessoas passam fome e vivem pior", conta a liderança Munduruku Ademir Kabá, representante das aldeias do Alto Tapajós. |
Além de contaminar a água e as plantas, o mercúrio usado no garimpo se acumula na cadeia alimentar - alojando-se no organismo dos peixes, essenciais à alimentação dos povos indígenas.
- Um estudo analisou amostras de sangue de 109 indígenas Munduruku do Alto Tapajós e concluiu que 99% deles apresentavam níveis de mercúrio acima do considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde (OMS)¹.
O cenário é extremamente preocupante, pois já se sabe que o consumo de alimentos com altos níveis de mercúrio pode causar problemas neurológicos e diversas doenças.
Sonia, o Greenpeace tem uma longa história em defesa da Amazônia e dos povos indígenas.
A luta de agora é para que as autoridades apresentem um plano concreto de retirada dos garimpeiros das terras indígenas Yanomami, Munduruku e Kayapó.
Somos uma organização independente, que não aceita recursos de empresas, governos ou partidos políticos.
Por isso, doações mensais de pessoas solidárias como você são essenciais! Podemos contar com seu apoio?
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Um abraço,
Greenpeace Brasil
¹ Fonte: Repórter Brasil
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