segunda-feira, 29 de novembro de 2010

um pequeno consolo


Arqueólogos acham o que pode ter sido um “consolo” da Idade da Pedra

Arqueologia

Pesquisadores descobriram na Suécia um objeto feito de osso que tem o formato de um pênis e pode ter sido um “consolo” há milhares de anos.
Mas, apesar do fato de estudos antigos afirmarem que os brinquedos sexuais surgiram há muito tempo, na Idade da Pedra, os cientistas não pretendem tirar conclusões precipitadas sobre o achado. Para eles, apesar da aparência, não se tem certeza qual era a finalidade do objeto.
“Sua mente e a minha funcionam de uma maneira que faz interpretar o que isso parece – para mim e para você, significa a forma de um pênis ereto”, diz o arqueólogo G’ran Gruber, do Conselho de Patrimônio Nacional da Suécia, à reportagem. “Contudo, se era dessa maneira que as pessoas da Idade da Pedra pensavam sobre ele, eu não sei dizer.”
A região de Motala, onde o suposto pênis de osso foi encontrado, é rica em artefatos que datam entre 4 e 6 mil a.C. e chama a atenção por conservar com qualidade muitos objetos orgânicos, como objetos feitos com ossos.
O suposto “consolo” tem aproximadamente 10,5 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. Se for confirmado que funcionava como um brinquedo sexual pré-histórico, não será o primeiro descoberto, já que outro “pênis” foi encontrado em 2005 na Alemanha. O “vibrador” alemão é, inclusive, bem mais velho – acredita-se que foi criado há 28 mil anos – e é feito de pedra.
Os pesquisadores especulam que o objeto pode ter tido outros usos, como uma ferramenta, por exemplo, já que o formato da outra ponta não lembra o de um pênis. Além disso, eles não sabem determinar se seria utilizado por homens ou por mulheres. “Se isso era uma ferramenta e se também tinha o formato de um pênis, isso poderia levar a uma discussão de questões de gênero”, diz Gruber.
Simbolismo sexual não era incomum em artefatos antigos, sendo a maioria símbolos femininos que os cientistas acreditam representar a fertilidade da mãe Terra. “Acho que isso pode levar a pesquisa a outra direção”, diz Gruber.
[via JB Online]

Nenhum comentário: