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Meu Mundo de FAZ-DE-CONTA
Fiz-de-conta que o cansaço me vestia de abraços
que nunca tiveram braços
e enchi de sentimentos o papel
onde me reinventei e me apaguei
vezes sem conta até ao desgaste da folha.
Não fui eu,
foi a vontade íngreme de fugir para dentro do vazio
que peguei o lápis e escrevi
julgando que me desenhava
completamente livre de acentos e pontuações.
Contemplei a noite traçada na luz
de uma lua vazia nascida na palma da minha mão.
Doeu-me todo o amor que sentia
e o todo o amor que ansiava sentir
sem-fazer-de-conta.
Foi a única verdade que senti
neste mundo de encantos e desencantos
em que um dia vivi ...
Beijos meus ...
Gi
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