Olá, Sonia.
A crise humanitária que assola a maior Terra Indígena do país – vitimando principalmente crianças – não é novidade e se arrasta desde a década de 70. A culpa é do garimpo ilegal que está poluindo rios, destruindo florestas e ameaçando a existência do povo Yanomami, com claros impactos sobre a saúde, a alimentação e o modo de vida desta população ancestral. Nos últimos anos, foram mais de 60 alertas realizados pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuana.
O garimpo ilegal é um inimigo antigo do povo Yanomami, mas em função do discurso pró garimpo e das ações e omissões do governo Bolsonaro, a atividade se expandiu de forma devastadora. Dados levantados pela Hutukara Associação Yanomami, entre 2019 e 2021, a área garimpada irregularmente na Terra Indígena Yanomami aumentou 1.963%, em comparação com a década anterior, deixando um rastro de destruição e mortes.
A fome, a violência e a contaminação por mercúrio acentuadas pela negligência do governo Bolsonaro têm sido fatais. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que, nos últimos quatros anos, 570 crianças com menos de 5 anos morreram por doenças evitáveis e pelo menos 21 ofícios públicos com pedido de ajuda foram ignorados pela gestão do ex-presidente.
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Se quiser saber mais, acesse os portais e as redes sociais das organizações indígenas:
- APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil);
- Coiab (Coordenação das Organizações dos Povos Indígenas da Amazônia Brasileiras);
- Hutukara (Associação Yanomami).
- Urihi Associação Yanomami
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