domingo, 20 de dezembro de 2015

Manipulação de plasma pode viabilizar criação de um sabre de luz

Primeira opção que vem à mente, laser não é indicado



A-GABPX

Sonho de fã. O “novo” Darth Vader empunha seu sabre poderoso: se “Star Wars” fosse na Terra, feixe de luz seria, na verdade, de plasma

Como até mesmo os fãs mais casuais de “Star Wars” sabem, o sabre de luz é a arma mais legal que já apareceu nas telas do cinema. As lutas envolvendo esse tipo de “arma” são tanto elegantes quanto hipnóticas. E ainda que não tenhamos o fluxo da Força correndo em nossas veias, a física pode se encarregar de explicar como um sabre de luz poderia ser viabilizado na vida real. É o que defende Gianluca Sarri, palestrante da Escola de Matemática e Física da Universidade de Queensland, na Austrália, em um artigo publicado no “The Conversation”.

Para ele, a ideia por trás do sabre é simplesmente genial: uma ferramenta leve e muito poderosa, que usa a energia de uma lâmina não só para cortar em pedacinhos os discípulos do Lado Negro, mas também atuar como um escudo contra explosões de lasers. Então, por que nós ainda não temos sabres de luz na vida real?

“A maneira óbvia de construir um sabre de luz seria utilizando um laser, que pode ser visto de forma particularmente reluzente e como um estouro direto de luz. Mas, mesmo com os progressos contínuos da tecnologia de lasers, nós ainda estamos longe de criar um sabre de luz capaz de funcionar”, escreveu Sarri.

Segundo ele, o primeiro desafio é criar uma lâmina de tamanho aceitável para seu sabre de luz – digamos que cerca de 1 m. “Para isso, você provavelmente teria que fazer com que o raio de luz do laser parasse em certo ponto. Isso não seria fácil, já que a luz tem uma tendência natural a viajar se ela não encontrar nenhum obstáculo”.

O segundo problema é que a lâmina precisa de bastante poder para conseguir atravessar os materiais. Lasers de solda usados em indústrias conseguem fazer isso, mas geralmente precisam de vários quilowatts de energia. “A energia que dá suporte para esses lasers é enorme e, certamente, não conseguiria ser suportada por um mero cabo do sabre de luz”.

Mas nem tudo está perdido. Uma alternativa já existe na forma do plasma. “O plasma é um gás eficaz tão quente que seus átomos são quebrados dentro de seus componentes fundamentais, os elétrons e os núcleos”.

O australiano diz que o mais interessante é que os plasmas quentes tendem a emitir cores diferentes dependendo do gás de que são feitos. “Os sabres de luz verdes dos guerreiros Jedi poderiam ser feitos de plasma de cloro, que emite luz verde, enquanto os sabres de luz vermelhos dos vilões Sith poderiam ser feitos de hélio, que emite luzes vermelhas a violetas no espectro”.

BB-8 custa R$ 2.900 no Brasil

Rio de Janeiro
. Candidato a estrela do novo filme “Star Wars: O Despertar da Força”, o pequeno robô bola BB-8 tornou-se um brinquedo controlável pelo celular. Agora, ele chega oficialmente ao Brasil como um dos produtos mais cobiçados do Natal. Mas o preço sugerido do robozinho é salgado: R$ 2.900 – inflacionado, em parte, pelo pequeno número de unidades no país: apenas 500.

O brinquedo foi feito pela Sphero, uma empresa especializada na criação de robôs similares àquele visto nos filmes. Quando os empresários da Disney viram o que os produtos da empresa faziam, decidiram combinar a tecnologia do Sphero com um ímã para manter a cabeça do robô sempre para cima. Bob Iger, responsável pela divisão de brinquedos da Disney, contatou a empresa e pediu que um protótipo do robô fosse criado.

Com o sucesso, agora BB-8 está sendo vendido no mundo inteiro. Seu preço nos Estados Unidos é de US$ 150, ou seja, quase 19 vezes menor do que o praticado aqui. O robô BB-8 pode ser controlado por celulares iOS ou Android.
Flash
Spoiler.
 Para quem foge de spoilers do novo “Star Wars”, a dica é usar o Google Chrome. Uma empresa chamada Jitbit criou o “Star Wars Blocker”, uma extensão para o navegador que avisa os internautas quando um spoiler em potencial está para surgir. 

Nenhum comentário: