sexta-feira, 6 de maio de 2011

Legalização da maconha


Legalização da maconha


Como se já não bastasse vivermos uma sociedade desfavorável para se conseguir atingir níveis satisfatórios de qualidade de vida. Afinal, são tantas as questões de violência no dia-a-dia do cidadão comum, somados aos fatores: transito caótico agravado por motoristas usuários de álcool e todos os outros tipos de drogas psicotrópicas, corrupção, negligencia e incompetência que prejudica serviços tanto públicos quanto privados e outras mazelas sociais que nos atingem. Agora surge mais esta “pérola” de alguns que querem legalizar a maconha. Simplesmente ignoram o quanto de malefícios que tal medida causaria a população e de um modo geral, a vida em si na nossa já conturbada sociedade. O pior é que a campanha reúne em suas fileiras, pessoas que podem ser consideradas como celebridades. São cidadãos, que devido ao quanto podem influenciar os menos avisados, demonstram serem insensíveis a responsabilidade de suas falas e atitudes. Sejam eles motivados por desejos próprios de usuários que buscam se garantirem e se justificarem, sejam pessoas que apesar de ter algum talento, notadamente não parecem ter desenvolvido a capacidade de compreenderem as coisas como elas realmente são, e, consequentemente acabam tendo a sua opinião manipulada pelo discurso convincente de outros mais espertos, ou seja, pessoas que agindo como predadores sociais enxergam apenas boas oportunidades de negócios e se esmeram na arte do convencimento. O fato mais assustador, é que este tipo de movimento recebe o reforço de políticos que em vez de estarem trabalhando pela educação, prevenção e real melhora da qualidade de vida dos eleitores, preferem defender implausíveis “estórinhas” de que estão querendo acabar com o tráfico e os traficantes. Só que a esta altura da vida contemporânea, o cidadão comum já entendeu que seja lá sob qual justificativa que for, querer legalizar o trabalho e o produto de quem se mostra indiferente a vida do semelhante, vende substancias que causam dor e sofrimento as famílias, alem de que pode causar morte de forma tanto lenta quanto rápida, seria como propor legalizar a ação de quem visando apenas o próprio bem, vida fácil e enriquecimento ilícito, rouba, assalta e mata. Percebe-se claramente que tal medida, tornaria ainda mais sobressaltada a vida daqueles que só querem viver, prosperar e cuidar da família em paz.

Médico Psiquiatra e autor do livro Armadilha Social.

Efeitos colaterais possíveis da maconha
Alguns deles são:
  • problemas com a memória e com o aprendizado
  • percepção distorcida
  • dificuldade com pensamentos e solução de problemas
  • perda da coordenação
  • aumento dos batimentos cardíacos
  • ansiedade, paranóia e ataques de pânico
O debate sobre a intensidade do vício à maconha continua. Estudos, ainda em andamento, mostram os inúmeros sintomas possíveis associados à interrupção do uso da maconha. Estes sintomas quase sempre incluem: irritabilidade, nervosismo, depressão, ansiedade e até raiva. Outros sintomas são inquietação, mudanças importantes no apetite, ataques de violência, sono leve ou mesmo insônia. Além destes possíveis efeitos físicos, uma dependência psicológica quase sempre se desenvolve, pois a mente do usuário ambiciona o sentimento de leveza que consegue ao usar a droga.



As mastigadas
Um fenômeno particular associado ao uso da maconha é o aumento do apetite. Pesquisas mostram que a maconha torna a alimentação mais prazerosa e aumenta o número de refeições diárias dos usuários, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde norte americano (em inglês).
Até recentemente, este fenômeno era um relativo mistério. Contudo, um recente estudo de cientistas italianos pode ter explicado o que aumenta o apetite entre os usuários de maconha: moléculas chamadas de endocanabinóides se ligam aos receptores no cérebro e ativam a sensação de fome.
Esta pesquisa indica que os endocanabinóides do hipotálamo do cérebro ativam receptores canabinóides que são responsáveis pela manutenção da entrada de alimentos. Os resultados deste estudo foram publicados na edição de abril de 2001, da revista científicaNature (em inglês).

Uso

Maconha é facilmente encontrada em quase todas as esquinas dos Estados Unidos, de acordo com o Departamento de Justiça (em inglês). É cultivada em plantações caseiras, em fazendas e nos subúrbios das cidades. As plantações de cannabis são freqüentemente encontradas em terras públicas, em locais afastados para prevenir sua localização e preservar a identidade dos cultivadores. Em 2003, as autoridades de coação às drogas apreenderam mais de 1 milhão de quilos de maconha proveniente de operações ilegais. A erva também entra nos Estados Unidos contrabandeada pelo México, Camboja e Tailândia, entre outros países.
Existe, nos Estados Unidos, por causa dos constantes esforços da Agência Americana de Combate às Drogas para combater o cultivo em áreas abertas, uma crescente tendência ao cultivo da maconha em interiores. Este tipo de cultivo é feito em cubículos, aquários e estufas elaboradas. Alguns cultivadores, inclusive, construíram estruturas que aparentam ser casas comuns, mas sem nada dentro, para assim esconder suas operações de plantio.

Imagem cedida pelo site Marijuana.com
Disposição das plantas de maconha sendo cultivadas sob lâmpadas das estufas
Dados coletados em 1998 mostram que mais de 71 milhões de americanos com idade acima dos 12 anos experimentaram a maconha, o que representa um valor acima dos 25% da população nacional. O uso freqüente é menor do que era em 1979, quando 13,2% da população americana acima dos 12 anos, usava a maconha com uma freqüência mensal. Em 1999, este índice diminuiu para 5,1%.
Com milhões de usuários, a maconha não está limitada a nenhum grupo demográfico. 

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