segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O SIMBÓLICO…

O SIMBÓLICO…

“Os indígenas norte-americanos, aqueles antigos sábios que dividiram o Círculo em quatro partes, relacionaram um animal para cada um dos Pontos Cardeais…
Destinando: ao búfalo branco, o Norte – que compartilha a renovação, da tipicidade nômade dos rebanhos; ao coiote pardo, o Sul - que ensina a sobrevivência, nos hábitos de caça das matilhas; àáguia dourada, o Leste – que oferece consciência, dada a característica dos vôos altos das aves e ao urso negro, o Oeste – que reforça os ciclos, pela referência da hibernação”.
Assim, herdamos – também das culturas indígenas de todos os Continentes, sentimentos e recordações inconscientes; ‘caçadoras’ e instintivas, que condicionam nosso comportamento consciente.Usar os princípios da Semiologia é fazer aproximações do significado dos símbolos, aplicando-os às nossas vidas.
Na Astrologia, particularmente, os símbolos são quase todos animais e podemos inferir dela características de tipos humanos, sem nos aprofundar na ampla – fascinante e compreensível: “Ciência do Firmamento”…

Onde todas as figuras estão lá – animais ou não, no Céu, colocadas pelos deuses como estrelas, brilhantes, por si mesmas, ou como planetas – iluminados pelo Sol e que levam o nome dos mitosa que remetem… Na Terra, os Elementos, dão o tônus das pessoas que influenciam.
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Assim, é possível fazer uma aproximação interessante e identificar aqueles arquétipos, girando um Zodíaco original, apenas pelo que representam seus símbolos… Tem sentido e é lúdico – brincando sério e fazendo o jogo dos mitos. Faça comigo, aqui: identifique-se também.
… Indivíduos do signo de Áries, por exemplo, lembram muito o desenho – translúcido, esboçado no Céu pela constelação de três plêiades: Hamal (a mais luminosa, simboliza inteligência, na sua estrela mais brilhante – curiosa pelo nome: Errai); Mesarthim (branquíssima, significa retidão; no intenso tom de: Alfirk) Sheratan (na verdade, várias – plurariedade; em: Aldemarin, a mais bonita delas).

São naturais e – de longe, praticamente se confundem com a paisagem… Parecem indiferentes, mas são capazes de ‘voar’ em livre e atraente criatividade, brilhantes como aquele carneiro que tinha a ‘lã-de-ouro’ e que engendrara, a Jasão, uma viagem de Argonautas.
São fulminantes como o raio de ZeusLíderes como Ele, sabem que têm testa forte. Não os provoque!Pois, familiares, têm um sentido de território muito nítido, e – exatamente por isso, agem por impulsos na sua defesa. Para se defenderem, atacam! Suas ‘arremetidas’ são fortes; os aríetes que derrubavam os portões das fortalezas dos inimigos de Roma…
Se quiser presenteá-los bem, faça-o dando-lhes uma ametista: quase roxa é a cor de sua aura…Andam pela vida emitindo o som dos ventos que vêm do Sul, impulsionando-os para frente, na direção de seus objetivos.
E… Longe de ser agnus-Dei, o cordeiro de Deusque ‘‘tira-os-pecados-do-mundo’’, mas se pudessem o fariam e nos dariam a Paz.
Caio Eduardo Ferreira do Amaral
Semiologia da Vida
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Veja mais sobre signos, lá:
E sobre nossas relações com animais, também:

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